Caridade
Um brinquedo pode fazer toda a diferença
Projeto Criança mais Feliz Pelotas arrecada brinquedos para serem doados no Natal a menores em vulnerabilidade social
Paulo Rossi -
É através das brincadeiras que as crianças despertam tendências quanto à personalidade, traços que acabarão influenciando em escolhas futuras como, por exemplo, a escolha da profissão. Por isso, poder jogar futebol, ter um kit de aparelhos médicos ou algo que desperte a fantasia pode ser importante no desenvolvimento dos pequenos.
Com a intenção de levar um pouco de alegria e estimular essa afinidade infantil à periferia da cidade, o projeto Criança mais Feliz Pelotas estará, até dezembro, arrecadando brinquedos. Podem ser doados produtos novos e usados, desde que estejam em bom estado de conservação.
A iniciativa já foi realizada em outros anos. Em 2014 foram cinco mil brinquedos arrecadados. A expectativa da fundadora do projeto, Rochele Ricardo, 29, é alcançar e superar esta quantidade, e para isso ela conta com o apoio da comunidade. A boneca esquecida em uma caixa ou na estante de casa e os carrinhos que não são mais usados podem vir a alegrar outra criança. Lidiane Krolow, que também é voluntária do projeto, ressalta o papel da comunidade, pois todo o material é arrecadado através da vontade das pessoas em ajudar o próximo e não doar apenas o que não fará falta.
Pontos de coleta
A comunidade que quiser ajudar pode levar os brinquedos em um dos pontos de coleta. Ao todo são nove locais na cidade. A lista completa dos endereços está disponível na fanpage do projeto - www.facebook.com/CriancaMaisFelizpelotas. Já pelo telefone (53) 98488-9025, quem tiver interesse em se tornar um ponto de coleta ou estiver interessado em ajudar, poderá entrar em contato com a coordenadora do projeto. Os brinquedos serão distribuídos na véspera do Natal.
Conheça o projeto
O projeto Criança mais Feliz Pelotas existe há quatro anos. Anualmente são organizadas campanhas de arrecadação de alimentos, agasalhos e brinquedos. O foco de todas as iniciativas são crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. Atualmente, cerca de dez pessoas estão ativamente envolvidas com a organização das atividades e coleta dos produtos.
O projeto surgiu da vontade de ajudar o próximo, pensando que coisas simples podem fazer a diferença para quem tem pouco. Esse sentimento acompanha Rochele desde a infância, quando sua família adotiva levou a menina para conhecer os 16 irmãos biológicos que, na época, moravam em São José do Norte em situação de extrema pobreza.
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