Comilança
Um domingo para prestigiar o festival de coxinhas
Evento foi inspirado em edições realizadas em outros estados brasileiros e contou com a participação do público
Jô Folha -
O domingo foi de sol e de muitas coxinhas em Pelotas. O 1º Festival da Coxinha, que integra a comemoração dos 210 anos da cidade, levou milhares de pessoas à praça Coronel Pedro Osório para se deliciar com a iguaria, que teve como diferencial a variedade de versões e sabores no cardápio. No local, apresentações musicais, brinquedos para a criançada e feirinha de artesanato e de doações de animais preencheram a programação.
O evento foi inspirado em edições realizadas em outros estados, como o tradicional Festival de Coxinha de Belo Horizonte e de Curitiba e contou com o apoio da Secretaria de Cultura (Secult), que liberou o espaço na praça. Os sabores eram para todos os gostos: mais de 20, que iam da tradicional - de frango - até as doces, como a de churros. As versões também eram das mais simples até as mais inusitadas: crepe de coxinha, coxinha burger e ainda fondue de coxinha.
Uma das comerciantes do festival foi Josiane Wanglon. A empreendedora trabalha com diversos tipos de salgados por meio de delivery e soube do evento através das redes sociais. "Entrei em contato com a organização e já confirmei presença na hora", completa. No início da tarde, o movimento era intenso e as expectativas já haviam sido superadas. "Começamos muito bem. Não sei nem que horas são, só sei que não parei ainda", conta, enquanto preparava mais coxinhas para fritar. Mesmo com horas de evento pela frente ainda, Josiane deixou um recado para a organização: "Se tiver de novo ano que vem estarei aqui".
Para prestigiar
A família Oliveira aproveitou o dia bonito de sol para prestigiar o evento e experimentar o salgado que é amado por todos, principalmente pela pequena Rafaela, de dez anos, que se deliciava com as minicoxinhas. O único ponto negativo destacado pelo casal foi a demora na hora dos pedidos, mas acredita que possa ser pelos primeiros picos de movimento. "O resto tudo ótimo. A ideia é muito boa e só de sair e conseguir pegar um sol já está valendo", falaram.
A estudante Maria Ortega, de 17 anos, mora em Arroio Grande e aos finais de semana vem para Pelotas. Quando soube do evento, informada pela madrasta, que a acompanhava no festival, não teve dúvidas do que faria por lá - além de comer coxinhas: um review dos sabores para o seu instagram (@mariaortegaart), que produz conteúdo cultural, principalmente de comidas e da sua cidade natal. A ponderação feita pela jovem é de que poderia ter mais sabores tradicionais da região. "Como estamos na Zona Sul poderia ter uma coxinha de linguiça", sugere. No entanto, para a que provava enquanto conversava com a reportagem - a de churros - foram só elogios.
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