#DP132anos

Um veículo plural

Da direita à esquerda, do ruralismo à ecologia, passando por lobos, xavantes e fantasmas, o DP abre as portas para opiniões diversas

Desde o século 19, o Diário Popular é, além de um meio de informação, um espaço para debater opiniões. E, dessa maneira, todos os lados são ouvidos. Muito antes dos debates em caixas de comentários da internet, colunistas já divergiam através das nossas páginas. E, nesse ritmo, muita coisa se desenvolveu: ao fomentar as discussões de ideias, cresce também a pluralidade e reforça-se o papel democrático da imprensa.
Direita ou esquerda?

Todo mundo já ouviu, em algum momento, que o Diário é de direita, de esquerda, em cima do muro, ou algum outro viés. No rol de colunistas, representantes de dois partidos, de visões opostas, e que contribuem sazonalmente para as discussões em prol da região, através das páginas do DP.

Para o colunista Marcelo Oxley, presidente do Podemos em Pelotas, partido do campo da direita, este espaço para discutir ideias é fundamental. “Tentar entender a esquerda, a direita, é muito importante”, ressalta, lembrando de momentos em que tanto já respondeu, quanto foi respondido, por outros colunistas. Ele lembra que o leitor também acaba fazendo contato, seja por e-mail, seja lhe procurando nas redes sociais, para concordar, discordar ou acrescentar.

Já Luciano Lima, assessor de assuntos internacionais do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores e ex-presidente do PT Pelotas, levanta bandeiras do campo da esquerda. Segundo ele, as opiniões publicadas no Diário Popular ganham relevância, mesmo em um momento onde todos opinam nas redes sociais. “É uma instituição que tem um histórico, um determinado grau de credibilidade e alcance na comunidade. Isso torna tudo mais relevante”, pontua.

Ruralismo ou ambientalismo?
Outro campo de discussão que ganha cada vez mais espaço é envolvendo o meio ambiente. E, nesta toada, ruralistas, ambientalistas e tantas outras vertentes acabam debatendo os próximos passos do nosso planeta. Nas páginas do Diário Popular, não é diferente.

Agrônomo, ex-professor e ligado à Associação Rural, Eduardo Allgayer Osório colaborava nos anos 70 com o Jornal e voltou a escrever por incentivo de outros produtores que o viam como pessoa para defender as posições do meio. “Muitos botam o produtor rural como vilão. Eu escrevo mostrando o outro lado. E o leitor que escolha. É algo democrático.”

Já o professor e ecólogo Marcelo Dutra da Silva, que desde 2016 colabora com o DP, destaca o papel dos veículos de imprensa para levar a informação técnica ao público. “Nós podemos despertar a atenção das pessoas para os problemas que nos cercam. E aí o Jornal é uma ponte muito importante, nos dando oportunidades de elaborar ideias.”

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