Combate

Vacina contra Zika pode ser desenvolvida em até um ano, diz ministro

A dose feita pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará, e a Universidade do Texas, nos Estados Unidos

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse nesta quinta-feira (11) que uma parceria firmada entre o Instituto Evandro Chagas, no Pará, e a Universidade do Texas, nos Estados Unidos, possibilitará que a vacina contra o vírus Zika seja desenvolvida em até 12 meses.

Após essa etapa, a vacina ainda precisa passar por testes clínicos para, em seguida, começar a ser produzida e disponibilizada à população. Essa fase deve durar mais dois anos, totalizando três anos para que todo o processo seja concluído.

Durante entrevista coletiva, o ministro destacou que a experiência de ambas as instituições no ramo das chamadas arboviroses (doenças causadas por vírus semelhantes ao Zika, como dengue, chikungunya e febre amarela) pode ajudar a reduzir o prazo para a formulação da vacina, já que o cronograma oficial de trabalho prevê o desenvolvimento das doses em dois anos.

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O investimento brasileiro na parceria com os Estados Unidos, segundo ele, é de US$ 1,9 milhão para os próximos cinco anos. “Há um grande otimismo de que poderemos desenvolver essa vacina em um tempo menor do que o que estava previsto. Aproximadamente, dentro de um ano, poderemos ter a vacina desenvolvida, podendo ser menos. Depois, vêm os testes e ensaios clínicos e a produção da vacina para poder ser comercializada e aplicada”, ressaltou Castro.

Mobilização nacional
No próximo sábado (13), uma mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti vai levar cerca de 220 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica às ruas. Os militares irão distribuir material impresso com orientações para a população sobre como manter a casa livre dos criadouros do mosquito. O Aedes aegypti é vetor da dengue, da febre chinkungunya e do vírus Zika, que pode causar microcefalia em bebês.

A meta é visitar 3 milhões de residências. A mobilização vai abranger 356 municípios, incluindo todas as cidades consideradas endêmicas, de acordo com indicação do Ministério da Saúde, e as capitais do país.

Em Pelotas
O Exército entra em ação no combate ao mosquito Aedes aegypti no município no próximo sábado, com o Dia Nacional de Esclarecimento. Aproximadamente 900 militares estarão percorrendo os bairros de Pelotas com visitação aos domicílios alertando sobre a importância do combate ao mosquito transmissor da dengue, do zika vírus, e da chikungunya.

Esta ação será promovida pelo Exército em vários municípios em todo o território nacional com o objetivo de aprofundar o nível de conscientização quanto à gravidade do problema e ao grau de responsabilidade de todos os cidadãos no combate ao mosquito. “Será uma grande ação de sensibilização da população, em que pretendemos atingir todos os bairros de Pelotas”, informou a tenente Berenice Correia dos Santos.

Já na segunda-feira, dia 15, a prefeitura vai realizar uma nova força-tarefa envolvendo toda a equipe de combate ao Aedes, na região da Três Vendas, tendo como base a avenida Fernando Osório, e um raio de 500 metros de seu entorno, adiantou o superintendente de Vigilância em Saúde, da Secretaria da Saúde, Franklin de Souza Neto.

“Estamos atuando de forma preventiva, dialogando com a população, e levando informações como forma de evitar a existência de criadouros do mosquito”, afirmou ele. Também é realizado um trabalho de fiscalização, limpeza, coleta e retirada de materiais propensos ao acúmulo de água parada.

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