Thaís Russomano

A história do calendário - Parte 1

Por Thaís Russomano
Médica especializada em Medicina Espacial

O Ano Novo está aí! 2024 chegou! A virada do ano me levou a revisar a evolução histórica dos calendários, esse modo de compassar o tempo, que vem acompanhando a humanidade por séculos. Quando o ser humano, nos primórdios da civilização, começou a registrar acontecimentos e eventos, passou a usar os ditos calendários. Praticamente, todo e qualquer povo sobre a face da terra possuía o seu próprio calendário. Esses, porém, apresentavam grandes diferenças temporais entre si e era difícil, quase impossível, alcançar um denominador comum para todos eles. Cada um, por exemplo, tinha uma data de início - o calendário judaico, maometano, persa, egípcio, maias, inca e astecas.

O calendário é um sistema de medida de tempo para as necessidades da vida ou de algum acontecimento (mundano ou cósmico), com divisão em horas, dias, semanas, meses, anos, séculos, milênios. Essas divisões não são aleatórias e têm como base os movimentos da Terra e as aparições do Sol e da Lua (calendários solares e lunares). Dessa forma, um dia é o tempo médio necessário para uma rotação completa do planeta Terra sobre o seu eixo, enquanto um ano se baseia numa translação da Terra ao redor do Sol.

Hoje, um ano solar possui cerca 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 45 segundos e a duração dos meses é de uma parte de um ano, variando de 28 a 31 dias. A semana teve origem na tradição judaico-cristã, que recomendava o descanso de um dia em cada sete. Mas nem sempre foi assim!

No ano 45 a.C., Júlio César decidiu usar um calendário estritamente solar. Esse fiou conhecido como Juliano e estabeleceu o ano com 365 dias e um ano bissexto a cada quatro anos. Foi esse mesmo calendário que instituiu a ordem dos meses tal como aparece nos calendários atuais.

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