Editorial

A repercussão da notícia

Costuma-se atribuir pejorativamente à imprensa fama de ter preferência por notícias ruins. Crítica que tem como origem, em geral, quem não gosta de ver o jornalismo mostrando fatos cuja responsabilidade pelos problemas possam recair sobre algum agente público ou privado da preferência desta parcela do público. Contudo, longe das paixões cegas por A ou B, é perceptível que o jornalismo profissional, em sua maioria, se pauta pelo que é notícia, pela informação, por aquilo que é importante que as pessoas saibam. Seja uma grande operação investigando corrupção ou uma possível falha no atendimento a um direito básico da população, como educação, saúde, segurança. Como também merece destaque o fato positivo, o serviço, a história inspiradora de quem se destaca em sua área de atuação, é solidário, trabalha pelo bem de sua comunidade. E ambos os lados dessa moeda têm ampla atenção do público, contrariando a premissa de que só adversidades e desastres dão audiência.

Dois exemplos de conteúdos produzidos pelo Diário Popular e que tiveram ampla e rápida repercussão e engajamento nos últimos dias ilustram bem isso. O primeiro é a reportagem sobre a advogada e especialista em tecnologia Lisiane Lemos, publicada na segunda-feira. A história da pelotense de 33 anos que fez parte de um seleto grupo de pessoas de diversos países convidadas a participar do Fórum das Nações Unidas, além de destacada na edição e, consequentemente, lida por milhares de pessoas no impresso, ganhou ainda mais projeção nas redes sociais. Foram milhares de interações (curtidas, comentários e compartilhamentos) nas plataformas do DP. Todos de gente orgulhosa em saber que alguém daqui está ativamente inserida em debates com alcance mundial sobre direitos humanos e combate a violações destes nas empresas.

Da mesma forma, reportagem de ontem mostrando o caso de outra jovem, de 24 anos, que aguarda cirurgia oncológica, cancelada pelo Hospital Escola da UFPel por falta de anestesistas, causou amplo envolvimento. Precisando de recursos para agilizar o procedimento em outro hospital, particular, Victoria Rodrigues viu sua vaquinha online atingir o objetivo menos de 12 horas a publicação da reportagem no impresso, site e redes sociais do Jornal. Uma conquista fundamental em busca de seu tratamento e da cura, obtida graças ao jornalismo e ao envolvimento do público do DP. O que muito nos orgulha.

Estes são apenas dois exemplos, mas muito representativos, de que a missão de quem notícia é prestar da melhor forma o serviço essencial de levar ao público fatos e informações. Relevantes. Boas ou ruins.​

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