Editorial

Ai, que delícia o verão…

Como sempre, a estação favorita de alguns e odiada por outros chega hoje carregando seus clichês. Há quem faça a contagem regressiva para o retorno do frio, mas para os que amam é época do sorvete, das praias, das férias, do hit musical do verão que gruda como chiclete (e aparentemente vai ser Ombrin, da Marina Senna, que já está estourada com o refrão 'ai,que delícia o verão', que dá título a esse Editorial).

E, para grande parte das pessoas, todos os caminhos levam a alguma praia. Todo mundo tem sua preferida. É um tema de debate. Água doce ou água salgada? Cassino ou Laranjal? Felizmente, a nossa Zona Sul oferece uma ampla variedade de opções. Tem para todos os gostos, em todas as distâncias e de todos os estilos de público, que variam do agito à calmaria.

Em Pelotas, o Laranjal já começa a apresentar altos índices de procura por hospedagem com o retorno da festa de réveillon. Em São Lourenço do Sul, a temporada deve contar com mais de 200 mil turistas passando. O Cassino é uma das principais praias do País, e embora não tenha um show da virada pela primeira vez em muito tempo, ainda é atraente. E ainda são muitas outras na região que levam o público a suas águas. Hermenegildo, Barra do Chuí, Capilha, os banhos no Rio Piratini que envolvem as populações da cidade homônima, Pedro Osório, Cerrito e tantas outras, além, é claro, dos arroios, cachoeiras e tudo mais nas zonas rurais.

Mas, com tantos atrativos, porque algumas soam tão distantes e outras sequer são conhecidas por uma parte da população? Uma Zona Sul rica em natureza e possibilidades, ao mesmo tempo, ainda é pouco lembrada quando o assunto é turismo. Felizmente, na última reunião desse ano, este foi um dos diagnósticos apontados pela Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul). É preciso uma união, um esforço coletivo, para que se crie um roteiro e se coloque uma região rica em cores, sabores e opções, enfim no mapa de viagens de gente de outras regiões e até daqui mesmo.

Falar em turismo enquanto se debate a possibilidade da região ter o pedágio mais caro do Brasil soa como algo desalinhado, mas é preciso plantar em algum momento a sementinha para o futuro desse setor para a nossa região. Entre os tantos debates que se tem sobre nossas potencialidades, aí pode ser uma outra saída.


Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Pelotas: novamente na contramão da história

Próximo

Do vaso sanitário ao Atlântico: a espera de um inesperado reencontro

Deixe seu comentário