Gerson Haas
Presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado (Sinplast-RS)

Muito se fala sobre a importância de preservar nosso ecossistema e, durante o mês mundial do meio ambiente, esse debate se intensifica. Junto com ações que visam chamar a atenção para a importância da preservação dos recursos naturais, muitas inverdades acabam sendo disseminadas e influenciam comportamentos e atitudes equivocadas.

Materiais, como o plástico, são verdadeiros aliados do meio ambiente. E, cada um de nós, deveria conhecer mais sobre ele tão usado no nosso dia a dia. Por ser uma matéria-prima nobre e sustentável, o plástico cumpre uma missão fundamental no desenvolvimento social, através de sua eficiência e segurança. Já imaginou viver sem ele? Olhe agora ao seu redor e simplesmente imagine você sem celular ou talvez carregando um aparelho com muito mais peso no seu bolso. Sem falar nas seringas na medicina e nas embalagens de alimentos no supermercado.

Ou seja, proibir o plástico não é a atitude mais eficaz se você realmente pensa no futuro sustentável do planeta. Hoje, mais do que trabalhar em favor da natureza, é preciso entender que o único vilão é justamente o ser humano, que descarta incorretamente o material causando poluição e perda de valor econômico. Sim, você está jogando dinheiro fora. O plástico é o único material totalmente reciclável e que deve retornar à cadeia produtiva pois está totalmente integrado à proposta da economia circular.

Por ser um material de duração, ele diminui a extração de recursos para a produção de novos produtos. Enquanto sociedade, consumimos em torno de 90 bilhões de toneladas de recursos naturais todos os anos _ o plástico representa apenas 0,4% deste total, já que consome pouca energia para o processo de transformação e utilização, tem baixo peso e pode voltar ao ciclo produtivo diversas vezes.

Vamos agir de forma consciente? Não compartilhe inverdades. Consulte especialistas, descarte os resíduos de forma correta. Nós temos um aliado em mãos. Proibir não é a solução, mas sim educar; afinal, o plástico preserva.