Novo governo

Gabriel Souza será coordenador político de Leite na transição

Estudos de prioridade do novo mandato devem ser concluídos no dia 30; nomes para o secretariado só em dezembro

Foto: Marcelo Bertani/AL RS - Vice-governador eleito será responsável pela transição

Por Rafaela Rosa
[email protected]


O governador reeleito, Eduardo Leite (PSDB) indicou o vice Gabriel Souza (MDB) para coordenar politicamente a transição de governo. O anúncio foi feito em reunião na tarde desta segunda-feira (7) com representantes de siglas aliadas. A principal tarefa do vice-governador eleito será o diálogo com os partidos que apoiam o futuro mandato.

O mistério sobre os nomes para o secretariado segue. Leite alegou que a prioridade será discutir os eixos temáticos do novo governo. Os partidos que apoiaram a chapa no segundo turno, PDT, PSB e Solidariedade, serão convidados para os próximos encontros. Os aliados devem indicar representantes para discutir os novos eixos temáticos até a próxima quarta-feira (9). Para o período de transição estão previstos workshops e um seminário geral, no dia 30 novembro, quando o estudo de prioridades do mandato será concluído.

A primeira reunião para tratar sobre a transição ocorreu no dia 1º. Na ocasião, o governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) designou o secretário de Planejamento, Governança e Gestão, Claudio Gastal, o secretário chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa como os pontos focais para a operacionalização da fase.

Decisões só em dezembro
No dia 1°, o governador reeleito participou do Espeto Entrevista, do Diário Popular, e foi questionado sobre a hipótese da Secretaria de Educação ficar com o MDB, partido do vice. No entanto, desconversou. "Antes das eleições não conversei nem com o MDB, nem com outros partidos, na direção de estabelecer qual secretaria ficaria com cada um. É legítimo haver uma participação de partidos políticos nos comandos de pastas, uma vez que são agregações compostas por pessoas que estão no serviço público, que estão dedicadas, através da política buscar melhorar a vida das pessoas", declarou

Na mesma oportunidade também falou sobre prazos para fechar a composição do governo, afirmando que tudo ocorrerá de forma tranquila. "Vamos avançar primeiro na definição da área da estrutura, eventualmente uma releitura da estrutura em termos de secretarias, das diretorias logo abaixo, como vai ser a estrutura do governo. Vai se abrir um novo ciclo de mandato e essa é uma oportunidade para que a gente possa fazer um freio de arrumação na máquina pública. Aí, em seguida, a gente passa a analisar os nomes que têm um perfil para atender. Então eu imagino que isso é coisa só para dezembro", disse.

Nomes que devem se manter
O mandato de Leite deverá ter ares de continuidade e, por isso, diversos nomes do secretariado podem se repetir. Seu vice, Gabriel Souza, é porto-alegrense, mestre em Direito, pós-graduado em Gestão Pública e médico veterinário. Não há, ainda, um aceno se ele ocupará alguma secretaria, mas Leite já garantiu em entrevistas que o vice terá papel protagonista no governo. O que também prometeu em 2018 ao seu antecessor, Ranolfo, que poderá voltar à pasta da Segurança Pública, que ocupou durante o mandato como vice.

Nomes fortes do governo, como os pelotenses Beatriz Araújo, da Cultura, e Cláudio Gastal, do Planejamento, Governança e Gestão, podem continuar. Além deles, nomes fortes como Arita Bergmann, da Saúde, Raquel Teixeira, da Educação, Arthur Lemos Júnior, da Casa Civil e Leonardo Busatto, da Fazenda, seguem a mesma tendência. Não reeleito, o deputado estadual pelotense Luiz Henrique Viana (PSDB) ocupou o cargo do Meio Ambiente até a saída para concorrer às eleições e, pela relação entre ambos, é um dos que podem retornar.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Bolsonaro será presidente de honra do PL Anterior

Bolsonaro será presidente de honra do PL

Alckmin começa processo de transição Próximo

Alckmin começa processo de transição

Deixe seu comentário