Jaguarão

Oposição tenta cassar registro de Cláudio Martins

A oposição questionou a colocação de placas institucionais durante o período eleitoral em obras em Jaguarão

O candidato derrotado nas Eleições 2012 Paulo Renato Jaguarão (PSDB) ingressou com nova ação na Justiça Eleitoral pedindo a cassação do registro de candidatura do prefeito reeleito Cláudio Martins (PT). O diretório municipal do PSDB ingressou com Ação de Investigação Judicial Eleitoral, mas teve o processo arquivado pelo juiz da 25ª Zona Eleitoral Fernando Alberto Corrêa Henning, que entendeu não ser parte legítima a sigla para ingressar com a ação.

O advogado do tucano, Odinei Pinto Silva, disse que ingressou com o novo processo para sanar o problema apontado na sentença do juiz, sem julgamento das acusações apresentadas. “As provas são as mesmas do primeiro processo”, ressaltou Silva. A oposição questionou a colocação de placas institucionais durante o período eleitoral em obras em Jaguarão. Outras supostas irregularidades seriam a utilização de propaganda irregular na internet do prefeito reeleito e a nomeação de concursados além do período estabelecido pela legislação em ano eleitoral.

O Ministério Público, em pronunciamento no primeiro processo, foi favorável à cassação do diploma de Martins e do vice eleito Lisandro da Silva Lenz (PT) em razão da acusação do PSDB de uso indevido dos meios de comunicação social. As demais argumentações da acusação para a cassação sustentados na inicial foram considerados impertinentes pelo MP.

Contraponto
Martins disse não ter conhecimento de nova ação judicial e foi informado apenas da sentença que decidiu pelo arquivamento do processo do PSDB. Quando intimado, o petista informou que irá reapresentar a defesa. O prefeito reeleito contestou as alegações de obras eleitoreiras. “São obras com cronogramas e convênios com o Ministério das Cidades, a Corsan e a Caixa Econômica. Algumas já foram entregues e outras estão em andamento. Não iria acelerar as obras porque o candidato da oposição achava que não poderiam existir durante o período de campanha”, argumentou.

Conforme Martins, a tentativa de cassação do diploma é “uma compilação da choradeira e dos ataques sofridos ao longo da campanha eleitoral”. “Primeiro ingressaram com uma ação de suspeição sobre as urnas eletrônicas e a recontagem dos votos foi negada pela Justiça Eleitoral”, contou.

Sobre o parecer do MP, Martins negou envolvimento e disse ter ficado sabendo que algumas pessoas teriam comprado jornais e distribuído gratuitamente. “O jornal publicou o resultado de uma pesquisa que nos era favorável. Não há como provar que 20 ou 30 jornais iriam influenciar a eleição”, avaliou. A oposição alegou que o jornal teria vínculo com a administração municipal e o PT.

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