Conclusão

Para manter as cidades conectadas

Prefeita Paula Mascarenhas fala sobre evento que colocou Pelotas no centro de debates sobre Segurança Pública

Foto: Michel Corvello Ascom - Prefeita deve chamar os prefeitos da Azonasul ao debate

Foram 1.145 inscritos, movimentação de mais de duas mil pessoas e presenças importantes no cenário da Segurança Pública Latino Americana. O Connex 2024 - Conexões de Experiências em Segurança Pública e Prevenção às Violências -, realizado pela Prefeitura de Pelotas e Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitas, com patrocínio do governo do Estado do Rio Grande do Sul, do Detran/RS e dos bancos Itaú, Banrisul e BRDE, teve a aprovação do público e será realizado a cada dois anos. A proposta foi da prefeita Paula Mascarenhas (PSDB), que fez uma avaliação da edição.
“Foi extremamente positiva. Basta ver o número de pessoas participantes. As conexões que se fizeram, eu acho que isso é mais impactante e produtivo. No Connex, as pessoas que não se conheciam e que têm projetos maravilhosos e iniciativas espetaculares, agora passarão a se reunir para trocar informações e trabalhar juntas. Eu vi essas coisas acontecendo”. Para a chefe do Executivo, o tema segurança é tão relevante para a sociedade e por isso ficou claro para ela a importância de trabalhar o setor em nível municipal. “A prevenção à violência se relaciona com áreas complementares, como educação, saúde, desenvolvimento econômico e cultura, então o Connex é uma marco e um coroamento do trabalho que a gente vinha fazendo em Pelotas com tantas instituições, tantos parceiros, juntamente com o trabalho do Estado, mas sobretudo a capacidade de se reunir em torno de um tema e de pessoas com experiências tão válidas”.
Adesão
Com uma participação modesta de prefeitos da Azonasul - alguns mandaram seus representantes - Paula, que agora preside a Associação dos Municípios da Zona Sul - entende que é natural que os prefeitos não assumam mais uma responsabilidade. “Mas eu tentei mostrar, inclusive na minha fala, quanto essa responsabilidade é intrínseca, porque a gente previne violência na educação básica e na proteção à primeira infância. Essas são políticas municipais”. O avanço, segundo Paula, será aos poucos e deve ter início a partir da Agência de Desenvolvimento Regional, que se pretende criar, através do GGI Regional, anunciado há dois anos, mas com pouco avanço. “A gente sabe que os índices de criminalidade graves não são tão altos em municípios menores. Na verdade, acho que é importante chamar os prefeitos para uma visão de educação e de saúde comprometida com a prevenção à violência, pois uma região violenta, um município violento, não tem como atrair empresas e investimentos privados. Tudo é conectado com a ideia básica da paz. É isso que se quer: criar uma cultura de paz, cidades pacíficas em que as pessoas possam viver melhor”, pontuou.
O Connex contou com palestras, painéis, ações culturais e atividades integrativas, e ganhou a simpatia da Embaixada da Colômbia, da Peace in Our Cities, da Fundação Bernard Van Leer, do Sebrae, da Uni Senac campus Pelotas, da Famurs, da Vetorial Internet e da Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes, através do apoio e das presenças de palestrantes.

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