Indicadores
Pelotas e Rio Grande têm aumento nos homicídios
Nas duas cidades foram registrados sete (Pel) e seis (RG) crimes em janeiro
Jô Folha - Ação. 4º BPM aumentou as ações nos locais dos crimes e Polícia Civil investiga os crimes
O mês de janeiro foi mais violento para as duas principais cidades da Zona Sul do Estado. Na comparação com o ano anterior, Pelotas e Rio Grande apresentaram aumento nos crimes de homicídio, passando dos cinco casos para sete, e de quatro para seis, respectivamente.
Dos sete crimes violentos, três chamaram a atenção. Um deles, Wagson Ely Marques Madeira, 24, sofreu um atentado quando estava em seu carro na rua Guilherme Wetzel, na Cohabpel. Foram nove disparos de arma de fogo. A polícia ainda encontrou a vítima com vida, mas ele não resistiu. No mesmo dia, foram encontrados os corpos de Danilo da Silva, 39, e Juliana Lima Ulguim, 29, dentro da casa de uma das vítimas, na rua Armando Fagundes, no bairro Areal. Testemunhas disseram à polícia que os autores entraram na residência e executaram as vítimas.
Em função da manifestação da Associação dos Delegados e Delegadas de Polícia Civil do RS, que não dão entrevista, até terem o reconhecimento e a valorização salarial, não foi possível fazer uma análise do que poderia estar mudando o cenário de calmaria que vinha dominando a região. Já o comandante do 4º BPM, tenente-coronel Paulo Renato Scherdien, a Brigada Militar está atuando com serviço de inteligência e intensificando as ações de policiamento ostensivo com saturação de área nos locais de incidência criminal. “Realizamos a operação Fecha Quartel no final de janeiro colocando mais PMs nos bairros onde ocorreram os crimes. Também estamos atuando na operação Proscripitus, que visa prender pessoas foragidas envolvidas em CVLI”, relatou.
O comandante lembra que através do programa RS Seguro, os indicadores são analisados constantemente com a ferramenta Gerenciamento Estatístico da Segurança (GESEG) para manter em alerta para atuar no controle dos crimes. “A motivação desses crimes estão sendo investigados pela Polícia Civil”, destacou. Rio Grande, por exemplo, que teve o 2022 bastante violento, passou a contar com uma Delegacia de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP) e ações conjuntas conseguiram retrair os 11 crimes registrados naqule ano para quatro em 2023, mas os casos voltaram a assustar. Há dois anos, Pelotas teve apenas um assassinato (confira a curva dos indicadores criminais), e agora são seis a mais.
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