Justiça
Acusado de matar a ex-sogra vai a julgamento no dia 14
Ele é acusado de mandar matar a sogra, Salete Hasse, em abril deste ano
Foto: divulgação - DP - Genro é acusado de ordenar o crime e contratar coautor por R$ 3,5 mil
Por Anete Poll
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No próximo dia 14, ocorre no Fórum de Pelotas o julgamento dos réus Júlio Cesar Silva Ferreira e Marlon Petito Rochedo, acusados do feminicídio de Salete Hasse, na época com 58 anos. O julgamento inicia às 9h30min. O promotor de acusação será Márcio Schlee.
O crime
Salete Hasse foi assassinada na madrugada de 21 de abril em sua casa, num chamado feminicídio correlato, enquanto tentava defender a filha Veridiana, já ameaçada por seu ex-marido Marlon e com medida protetiva de urgência em vigor. Ela foi morta a facadas e golpes de pé-de-cabra, no interior de sua residência.
Logo após o feminicídio, que aconteceu por volta das 5h20min, a polícia foi acionada e um dos autores identificados por uma das filhas da vítima, que viu o momento em que o mesmo fugia após atacar a mulher.
Durante as buscas, ainda no mesmo dia do crime, os policiais conseguiram capturar o suspeito de ser coautor do assassinato. Júlio César foi preso quando estava pronto para fugir para Santa Catarina. O acusado de ser o mandante, o ex-genro da vítima, Marlon Petito, ainda foi visto fugindo do local. Porém, à noite, ele foi preso e conduzido até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento. Os dois foram localizados na área rural do Município.
Possível motivação
Segundo informações policiais, havia uma situação familiar, em razão de uma acusação de estupro contra o autor, que teria assim interesse na morte da ex-sogra. Marlon teria contratado o coautor por R$ 3,5 mil. Ambos os acusados possuíam antecedentes criminais.
Uma das filhas de Salete, que mora ao lado, ouviu o barulho. Ao conferir o que ocorria, viu o suspeito pulando o portão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local apenas constatou a morte. A outra filha de Salete, que era casada com Marlon, estava em casa no momento do fato, mas como a jovem possui deficiência visual, somente escutou a tragédia.
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