Repressão
Operação Pugna II apreende pistola 380 e munições em Rio Grande
Investigações da Delegacia de Homicídios resultaram em quatro ordens judiciais cumpridas em quatro bairros
Foto: Divulgação - DP - Um dispositivo de mira laser estava acoplado na pistola
Em uma ação para coibir a criminalidade em Rio Grande, que até o momento registra 12 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), a Delegacia de Homicídios de de Proteção à Pessoa (DHPP) desencadeou a Operação Pugna II (Luta em Latim) que resultou em uma prisão em flagrante e na captura de um foragido durante o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão. A investida foi em residências nos bairros Povo Novo, São João, Santa Rosa e Profilurb. No final, um grande desfalque para as facções.
Com o preso de 27, os policiais apreenderam 1,2 quilo de cocaína, uma pistola calibre 380 ACP com numeração raspada, 34 munições calibre 380 ACP, 55 munições calibre 22LR, dois carregadores de pistola calibres 380 ACP e de 9mm Luger, uma balança digital, R$ 124,00 em espécie, três celulares e um veículo. Na ação também foi dado cumprimento a mandado de prisão de um foragido, preso por furto.
Para o titular da DHPP, delegado Alexandre Mesquita, todas as ordens judiciais estão relacionadas aos crimes cometidos este ano, que até o momento são dez homicídios registrados. "As apreensões realizadas nesta segunda edição é sempre uma forma de descapitalizar as organizações criminosos, uma vez que armas e drogas custam caro à facção", destacou. A pistola apreendida, por exemplo, é de calibre permitido, mas teve a numeração suprimida para inviabilizar o rastreio e identificação da origem. Em sites de comercialização de armas, o preço varia de R$ 7 mil a R$ 10 mil. "Havia também um dispositivo de mira laser acoplado no trilho da pistola", disse o delegado.
Cenário que leva a crer que além do tráfico de drogas, o tráfico de armas tem estrita relação com o crime organizado, pois funciona como meio para os homicídios e segurança no ponto de tráfico, além de demonstração de poder da facção, segundo o delegada Mesquita. Portanto, desarticular as organizadas com a retirada das ruas armas e drogas é uma forma de reduzir os crimes violentos, principalmente em Rio Grande que em 2022 teve 102 CVLIs vem conseguindo reduzir essa triste estatística. Um dos campos de ação é a unificação dos órgãos. Rio Grande, por exemplo, é uma das 23 cidades do Programa RS Seguro da Secretaria de Segurança. "Na região sul temos a RISP com Pelotas que é região integrada de segurança pública do mesmo programa, além da Prefeitura, com o Programa Virada pela Paz".
Ainda para fins comparativos, no final de março de 2022. Rio Grande tinha 29 CVLIs, sendo 26 homicídios. Atualmente, esse números representam 12 CVLIs e dez homicídios, crimes que ainda desafiam as polícias da cidade. A população pode ajudar a DHPP através de informações ou denúncias anônimas pelo telefone (53) 98427-6953. O delegado Mesquita garante total sigilo da fonte.
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