Violência

Pelotas registra segundo feminicídio do ano

Gillan Garcia Oliveira, 54, foi morta a tiros pelo marido que depois tirou a própria vida

Por Redação

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Um dia após o mundo debater sobre violência doméstica, no Dia Internacional da Mulher, um caso mostra a crua realidade das vítimas de crimes de gênero. Gillan Garcia Oliveira, 54, foi morta a tiros na noite de quinta-feira (9), pelo marido, Mário Augusto Carvalho Oliveira, 58, em um apartamento na avenida Francisco Caruccio, bairro Três Vendas, em Pelotas. O autor atentou contra a própria vida depois. 

De acordo com o registro policial, a Brigada Militar foi chamada, pois moradores do condomínio ouviram disparos de arma de fogo. Em contato com a síndica do local, a polícia militar foi até o apartamento de onde vieram os tiros e tentaram abrir. A porta estava chaveada e teve de ser arrombada. Ao entrar no apartamento, a vítima foi encontrada sem vida, caída atrás da porta. O autor estava na sala, ferido com um tiro no queixo e inconsciente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas o Oliveira morreu a caminho do Pronto-Socorro de Pelotas (PSP). 

O local foi isolado para a perícia e a arma utilizada no crime, uma Taurus calibre 38, foi recolhida e entregue à Polícia Civil. O caso foi encaminhado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). Este é o segundo feminicídio do ano e a 11ª morte violenta registrada em Pelotas. Na manhã desta sexta-feira, o Colégio Dom João Braga, onde Gillan lecionava matemática, lamentou a morte da professora pelas redes sociais. 


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