Ilegal
TJ considera ilegal a paralisação dos policiais
Iniciada na manhã desta terça (8), mobilização durou poucas horas, com as delegacias voltando ao atendimento normal no início da tarde
Foto: Anete Poll - DP - Pela manhã, um cartaz anunciava o protesto da categoria
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, após analisar pedido da Procuradoria Geral do Estado, declarou a paralisação dos policiais civis ilegal. Com isso, a mobilização da categoria foi encerrada poucas horas após iniciar. Na liminar, a Procuradoria argumentou que o movimento comprometeria os serviços policiais e descumpriria orientação firmada no Supremo Tribunal Federal (STF), no sentido de que aos servidores que atuam na área de segurança pública é vedado o exercício do direito de greve. Também foi fixada uma multa de R$ 50 mil para cada representante sindical.
O presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), Isaac Ortiz, criticou a ação do governo. “Somos policiais, não podemos ir contra a lei. Acreditamos que foi uma forma muito truculenta de tratar a questão, mas o governador Eduardo Leite optou por isso. Enquanto isso, os policiais continuam trabalhando sob pressão, muito além das 40 horas semanais, além da carga permitida por lei, sem receber por isso, policiais que fazem sobreaviso no ambiente estressante das delegacias.”
Ortiz acredita que este é um momento de tensão. Segundo ele, a demanda da categoria é integralidade, legalidade, reajuste salarial e as promoções. “A paralisação foi encerrada, mas continuaremos mobilizados.” Uma assembleia está sendo agendada para acontecer em Porto Alegre. Enquanto isso, Ortiz e demais representantes da categoria devem se reunir hoje, por volta das 15h, para discutir as reivindicações com o governo do Estado.
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