Conhece a casa

Márcio Jonatan deseja ficar: “Me vejo como um torcedor”

Artilheiro do Brasil no ano, atacante superou desconfiança e virou titular; contrato acaba em abril, mas ele pretende ampliar

Foto: Tiago Winter - Especial DP - MJ é o artilheiro rubro-negro na temporada, com três gols

Aos 31 anos, Márcio Jonatan está feliz no retorno ao Bento Freitas. E faz questão de manifestar o desejo de renovar o contrato para disputar, além da terceira fase da Copa do Brasil, a Série D do Brasileirão pelo Xavante. Em conversa com a reportagem do DP após o treino da tarde desta sexta-feira (17), o atacante falou da desconfiança inicial de parte dos rubro-negros e afirmou ser um torcedor dentro de campo.

“Se dependesse só de mim, eu já ficaria no clube. Não depende só do atleta. Me sinto em casa, bem, realizado. […] Tem que se reunir com a diretoria pra gente ver direitinho. Querer eu quero. Sei que ainda posso ajudar muito mais. Espero que dê tudo certo”, diz.

Artilheiro do Brasil na temporada com três gols marcados, todos quando o placar da partida estava zerado (contra Esportivo, Cordino e Ponte Preta), Márcio possui vínculo até o dia 15 de abril, assim como grande parte do elenco. O atleta, que havia passado pelo clube no período vitorioso entre 2012 e 2015, julga o começo do ano como positivo, lamentando a eliminação no Gauchão mas, ao mesmo tempo, exaltando as duas classificações na Copa do Brasil.

Resposta em campo

Rogério Zimmermann já mencionou o assunto em entrevistas coletivas, ao defender o atacante. Mas as críticas após o anúncio de sua contratação, em dezembro, foram desaparecendo por conta da entrega tática e dos gols importantes. Para Márcio, trata-se de algo natural do futebol.

“É normal o torcedor ter uma desconfiança. Dia após dia, fui trabalhando forte, focado, querendo mudar essa impressão. A grande maioria apoiava e me deu força, me abraçou. Vim com vontade de ajudar o clube, e isso foi uma das coisas que fez a diferença. Jogadores com vontade, querendo mostrar trabalho”, comenta.

Até mesmo o impacto econômico das cotas pagas pela CBF foi citado pelo atacante, além da visibilidade que os atletas alcançam por terem levado o Xavante à terceira fase (veja mais na contracapa). E apesar da boa avaliação geral, Márcio quer evoluir.

“Sei que posso dar mais para o clube, para os companheiros, tanto na parte defensiva quanto ofensiva. Isso fez com que meu trabalho se destacasse, mas a cada dia tenho que trabalhar mais. As coisas estão acontecendo da forma que eu gostaria. Claro que falta ainda mais de botar a bola na rede, mas isso é um trabalho que vai melhorando”, fala.

Relação com o clube

Tanto como extrema pela direita ou pela esquerda quanto como homem de referência, em diferentes momentos do jogo, Márcio Jonatan sempre se destacou pela entrega. Chegou a virar tema de um conhecido cântico vindo das arquibancadas, inclusive. Essa identificação é mútua.

“Todo dia para mim é um dia de luta. Voltando para o Brasil, passei a ter novamente aquela vontade de vencer, de poder ajudar o clube, sabendo da realidade que o clube vivia. Me vejo como um torcedor, me coloco no lugar do torcedor. Isso me ajuda muito. Acho que o carinho aqui fez as coisas darem certo”, resume.

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