Água
Barreiras no caminho da ETA São Gonçalo
A obra em um dos reservatórios está interrompida desde dezembro do ano passado
Infocenter -
Por: Laura Marques
A Estação de Tratamento de Água (ETA) São Gonçalo, que traz a promessa de reforçar o fornecimento de água tratada a 170 mil pelotenses, enfrenta atrasos no cronograma do projeto. Além dos problemas causados pelo mau tempo, barreiras surgiram durante o andamento da obra.
A ETA São Gonçalo está 55% pronta e a finalização ficou para junho de 2018, três anos após seu início. Ela irá atender os bairros Areal, Três Vendas, Centro e Porto - hoje cobertos pelas ETAs Sinnott e Santa Bárbara. A expectativa do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep) é de que, no verão de 2018, todos os três reservatórios (R1, R3 e R4) da ETA já possam contar com abastecimento de água tratada pela nova unidade.
Em dezembro de 2016 a implantação da tubulação do reservatório R1 ao longo da praça Cipriano Barcelos foi barrada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) devido à presença de um sítio arqueológico no interior da praça, próximo ao local de escavação da adutora. A novidade é que, segundo o diretor-presidente do Sanep, Alexandre Garcia, o órgão liberou a continuidade das ações no local, respeitando um limite de distância para garantir a preservação dos materiais arqueológicos da praça.
Agora, de acordo com o engenheiro responsável pela obra, Clodoaldo Leonidas Vieira, a empresa Enfil S.A. Controle Ambiental avalia quais serão as intervenções necessárias para que o R1, reservatório fundamental ao funcionamento da ETA, suporte a carga sem maiores problemas. O projeto de construção prevê que a adutora siga pela lateral do POP Center até a rua Santos Dumont, onde o muro da praça Cipriano Barcelos será cortado para que a canalização o ultrapasse.
Apesar da expectativa de término em 2018, o engenheiro salienta que os projetos que não contemplavam a obra corretamente deverão passar por novo processo licitatório. Além disso, etapas orçadas em R$ 42 milhões foram atualizadas para R$ 44 milhões em virtude do reajuste de preços do mercado da construção civil. Atualmente são 60 operários trabalhando diretamente na ETA e cerca de 100 envolvidos no projeto em geral. Os reservatórios R3 e R4 estão funcionando normalmente.
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