Pet
Cães e gatos podem consumir vegetais
Antes de oferecer alimentos frescos, porém, é preciso verificar se são ou não nocivos
Divulgação -
Geralmente a pessoa assimila uma dieta natural a algo saudável. O fato é que, nem sempre o que é benéfico para os seres humanos tem o mesmo resultado no organismo dos animais de estimação. Por isso, sempre é recomendado verificar se o alimento que se pretende fornecer ao animal é seguro à alimentação do pet e, em caso de dúvida, o melhor é não deixá-lo comer.
Entre os vegetais recomendados pelo veterinário Jorge Morais estão a cenoura, que auxilia na saúde oral; a alface e a couve, que são alimentos ricos em fibras e melhoram o trato intestinal; a beterraba e a abóbora. O profissional também afirma que frutas como a banana, o caju - sem a castanha-, o caqui, moderadamente pois é rico em carboidrato, a maçã, a pera, a manga - sem a casca e o caroço -, o kiwi, a goiaba e o morango são excelentes para balancear a alimentação dos pets.
Já na lista de vegetais que devem sair do cardápio dos animais de estimação, estão a pimenta, que favorece o surgimento de gastrite; a cebola, que ataca os glóbulos vermelhos do pet, gerando anemia profunda; e a batata crua, que contém substâncias tóxicas para o animal. Já entre as frutas que eles não devem consumir estão o tomate, que pode causar arritmias cardíacas, salivação, diarreia e vômito; a laranja e as frutas cítricas no geral, o abacate, a carambola, o abacaxi e a uva, que pode levar a lesões renais.
O profissional também frisa que os cães e gatos são carnívoros por essência, mas que, tomando o devido cuidado, os vegetais e as frutas podem servir como petiscos ou como estratégias para a distração dos seus apetites vorazes. “Não substitua a ração ou comida caseira por vegetais e frutas, eles devem ser apenas complemento à alimentação principal do animal”, explica Morais. “Os vegetais misturados na ração podem até mesmo ser uma boa alternativa para fazer os cães, que não são muito fãs do alimento principal, comerem, mas é sempre bom lembrar de consultar um veterinário para escolher a melhor e mais adequada dieta para o pet”, finaliza.
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