Insalubridade

Esgoto corre em pátio de escola

Obras na avenida Duque de Caxias provocaram entupimento na Emei Zola Amaro, no Fragata

Gabriel Huth -

O entupimento no esgoto do prédio da Escola Municipal de Educação Infantil Zola Amaro, em Pelotas, fez com que a equipe de manutenção da Secretaria Municipal de Educação e Desporto (Smed) abrisse vários buracos no terreno, até descobrir que a interligação com a rua havia sido cortada. Isso aconteceu por conta da obra de requalificação da avenida Duque de Caxias. Os buracos foram abertos em uma lateral e no pátio da escola, sinalizados precariamente com entulhos.

Segundo o titular da Smed, Arthur Corrêa, a equipe de manutenção voltaria à escola para tapar os buracos, pois a empresa responsável pelas obras na avenida Duque de Caxias havia providenciado a interligação do esgoto, cortada quando foi feito o passeio público. Foram vários dias com os buracos abertos, representando risco e exalando mau cheiro.

A diretora da Zola Amaro, Eliane Garcia, conta que os buracos foram abertos desde os fundos, próximo da cozinha, onde iniciou o entupimento. Como não encontravam o problema, os funcionários da manutenção da Smed foram abrindo outros, até chegarem na calçada e perceber que estava ali o entrave. Ela afirma, contudo, que as crianças não estiveram expostas em nenhum momento, pois durante esse período utilizaram apenas o lado direito do terreno. O educandário possui 84 alunos.

A escola está em imóvel locado há um ano e oito meses, na avenida Duque de Caxias, 1.120, até que fiquem prontas as obras de ampliação do prédio próprio, na rua Alexandre Mendonça, 48, também no Fragata. O secretário informa que em 30 dias deverá estar pronta a reconstrução, para que possam retornar. Salienta que as condições da casa alugada não são as melhores, mas foi o que a Smed conseguiu nas proximidades do colégio na época, para que pudesse iniciar a reforma planejada.

Os serviços atrasaram porque a empresa vencedora da licitação paralisou as atividades até que a prefeitura providenciasse o realinhamento de preço reivindicado. O pleito foi atendido e a obra retomada. Anunciada em agosto de 2015 para ser concluída em seis meses, estava orçada em R$ 504 mil. O prédio da Zola Amaro apresentava rachaduras devido a problemas de drenagem.

O projeto envolveu a estabilização da estrutura da edificação e reforma e adequação das dependências. Contemplou infraestrutura em concreto armado, estrutura de madeira e metálica, alvenaria, impermeabilizações, cobertura, revestimentos, substituição de esquadrias, cobertura de acesso ao pátio, readequação das instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, redes de esgoto e pinturas.

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