Festival tecnológico

Estudantes gaúchos têm iniciativa condecorada na The Big Hackathon

Aplicativo criado pelos alunos da Uergs ficou entre as 20 finalistas de 51 projetos, ele tem por objetivo otimizar o consumo de água potável disponível em bebedouros públicos

Estudantes do curso de engenharia de computação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), em Guaíba, desenvolveram um aplicativo que otimiza o consumo de água potável disponível em bebedouros públicos. A iniciativa ficou entre as 20 finalistas de 51 projetos, sendo condecorada na The Big Hackathon, maratona de desenvolvimento com a finalidade de encontrar soluções tecnológicas para os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). O projeto foi apresentado durante a Campus Party, considerado um dos maiores festivais tecnológicos do mundo, que ocorreu em São Paulo de 31 de janeiro a 5 de fevereiro.

Caio Belem, Fernanda Ferreira, Marcos da Silva , Rodrigo Schardong e Ulisses Maffazioli apresentaram uma proposta baseada na ODS 6, que assegura a gestão sustentável de água e saneamento para todos. Trata-se de um aplicativo que funciona como uma rede colaborativa em que o sistema e seus usuários podem sinalizar locais onde há bebedouros públicos. Para isso, foram projetados pontos de ônibus que recolhem a água da chuva, com filtragem em filtro de barro para ficar apta ao consumo. Após esse processo, automaticamente o aplicativo é atualizado com informações sobre o nível de água no reservatório.

Os jovens empreendedores tiveram o apoio de uma empresa paulistana, chamada de "mentora" na competição, e que é responsável pela captação das informações sobre o nível da água nos reservatórios. De acordo com o estudante Marcos da Silva, o diferencial desse aplicativo é a disponibilização de informações como o local onde há bebedouros públicos e o nível de água presente neles.

Outro ponto destacado foi a sustentabilidade da proposta. "A ideia foi apontada por muitos como o Mais Viável Produto (MVP), considerando que a estrutura de filtragem pode ser de material reciclado, em boa parte, e que pode ser adaptada para locais onde há escassez de água", conta Marcos.

*A informação é da assessoria de comunicação do Governo do Estado.

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