O Plano Safra 2023 para a Agricultura Familiar será um dos temas da reunião presencial do Fórum da Agricultura Familiar da Região Sul do Rio Grande do Sul. O evento ocorre na terça-feira (11), às 9h, no Centro de Capacitação da Agricultura Familiar (Cecaf), na Estação Experimental da Cascata (EEC), da Embrapa Pelotas, no quilômetro 88 da BR-392.

De acordo com o coordenador do Fórum, Raul Grehs, após os anúncios do Plano Safra feitos pelo governo federal, na última semana, com volume de recursos de R$ 77 bilhões para a agricultura familiar, a ideia é detalhar de que forma o agricultor pode acessar estes recursos, prazos, taxas de juros e outros. Para tratar do tema, foi convidado o engenheiro agrônomo Paulo Kosby, da agência Pelotas do Banco do Brasil.

Na reunião, que deve se estender até o meio-dia, devem ser formados ainda, grupos temáticos, tais como, educação, saúde, meio ambiente, assentamentos, mulheres, água, entre outros, a fim de tratar os problema e demandas de cada um dests segmentos. Segundo ele, a ideia é melhorar a funcionalidade do fórum, estimular e encaminhar as demandas de cada público a fim de viabilizar as políticas públicas.

Criado em 1996, o Fórum de Agricultura Familiar da Região Sul é um espaço democrático e de discussão, para propor políticas públicas e outras soluções que limitam o desenvolvimento sustentável, especialmente da Agricultura Familiar regional, explica. As reuniões ordinárias ocorrem mensalmente nas segundas terças-feiras de cada mês e as extraordinárias quando houver necessidade e em qualquer data.

O coordenador salienta que participam representantes de instituições como Embrapa, Emater, UFPel, sindicatos dos trabalhadore rurais, Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa), Azonasul, prefeituras, quilombolas, pescadores artesanais, assentados de reforma agrária e indígenas. Segundo ele, o fórum tem como pano de fundo a agroecologia e por isso, as reuniões ocorrem na Embrapa Cascata.

Recentemente, foi realizada a caravana do fórum que percorreu municípios como Morro Redondo e Canguçu. "Quando se descentraliza ocorre uma participação mais efetiva desses públicos, tais como assentados da reforma agrária entre outros", diz.