Alerta
Furg atenta à saúde mental na retomada presencial
Após dois anos de atividades remotas, o retorno à rotina universitária em modelo presencial é um desafio à comunidade acadêmica
Divulgação -
Após dois anos de distanciamento social, desde o dia 25 de abril estudantes e professores retornaram integralmente às atividades presenciais em todos os campi da Universidade Federal de Rio Grande (Furg). Apesar do entusiasmo, retomar o convívio social pode ser desafiador. Para auxiliar a comunidade nesse processo, a Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) do Campus São Lourenço do Sul se mantém atenta.
De acordo com a coordenadora, Luciana Vargas, as estratégias da Prae-SLS são construídas sistematicamente em busca de proporcionar o acolhimento, a inclusão, a permanência e o desenvolvimento discente para a formação humanística e cidadã. “Foram lançados grupos terapêuticos, orientações sobre a procura de atendimento psicológico e pedagógico, além do serviço social no que concerne ao ingresso e permanência de estudantes”, destaca.
Luciana explica que o Campus SLS tem oferecido apoio à comunidade acadêmica por meio de atendimentos psicológicos individuais, agendados ou com demanda espontânea; no Projeto de Ensino Ateliê Literário: as emoções através da arte, que acontece semanalmente e por intermédio das ações multidisciplinares da equipe Prae-SLS nos diferentes programas e projetos, como Programa de Apoio aos Estudantes com Necessidades Específicas (Paene), Casa do Estudante Universitário (CEU), bem como em atendimentos e acompanhamentos.
A coordenadora também chama a atenção para os editais institucionais que oferecem auxílios moradia, alimentação, transporte e infância, instrumentos que buscam proporcionar a permanência de discentes em respeito às questões socioeconômicas que envolvem a realidade de quem ingressa no Ensino Superior.
Impactos da pandemia para os estudantes
A estudante do 7º semestre de Agroecologia, Letícia Hanna, relata como a pandemia trouxe reflexos à sua vivência universitária. Ela, que se preparou por quatro anos para ingressar na universidade, foi surpreendida com o distanciamento social apenas um ano depois da sua chegada a São Lourenço. “Eu me vi muito preocupada de como eu conseguiria enfrentar a pandemia, sendo estudante e não tendo uma renda fixa com a qual eu poderia contar. Isso me despertou muitas crises de ansiedade. Também fiquei muito alheia à rotina acadêmica, como eu só tinha cursado um ano”, relembra.
A coordenadora da Prae-SLS aponta que a demanda por assistência psicológica aumentou durante a pandemia. “Os profissionais de psicologia dos diferentes campi trabalharam em conjunto para dar vazão à demanda de solicitações por atendimentos psicológicos. Com isso, evitou-se a formação de lista de espera”, salienta.
Luciana explica que a Prae-SLS também se adaptou à realidade do período e passou a trabalhar com novas relações de contato remoto utilizando ferramentas digitais. Assim, durante o ensino emergencial, ações e acompanhamentos foram mantidos com os diferentes projetos e programas. Também de maneira online, foram realizados atendimentos individuais e coletivos, reuniões com estudantes, e atuações junto à coordenação dos cursos de graduação e direção do Campus.
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