Em aberto

Futuro da fábrica de gelo volta ao debate

Integrantes de cooperativa de pescadores manifestaram à prefeitura interesse em assumir a Unidade, fechada desde outubro de 2015

O futuro da fábrica de gelo da Colônia de Pescadores Z-3, fechada pela última vez em outubro do ano passado, voltará à pauta. Na sexta-feira pela manhã (22), integrantes da diretoria da Colônia de Pescadores e Apicultores de Pelotas oficializaram, também verbalmente, à prefeitura a intenção de assumir a Unidade. O contrato, que seria firmado através de comodato, ainda depende de avaliação da Secretaria de Desenvolvimento Rural. Não há data definida para o governo tomar posição.

“Nos próximos dias devemos avaliar e também verificar o que eles conversaram em reunião com o prefeito, mas claro que, para nós, é muito melhor que aquela estrutura esteja em atividade”, destacou o secretário Wilson Karnopp. E, embora não tenha detalhado, Karnopp adiantou que outros grupos também já teriam manifestado interesse na reativação da fábrica de gelo.

Ao conversar com o Diário Popular, o vice-presidente da Colônia de Pescadores e Apicultores, Eduardo Estanislau, garantiu que mais do que ofertar o gelo a preço acessível, o projeto incluiria a compra de, pelo menos, parte da produção desses pescadores para estocagem nas câmaras frias e venda por valores que garantam aos trabalhadores artesanais uma fatia maior do que quando ficam limitados a negociar com os donos das salgas. “Queremos que aquele local volte pra mão do pescador. Não pode ficar abandonado. Senão, só vai virar ponto pra uso de droga”, afirma.

E, ao projetar a retomada, Estanislau destaca a possibilidade de a entidade contrair empréstimo, caso necessário. “Estamos com o nosso CNPJ limpo.” Hoje, a Colônia de Pescadores e Apicultores, fundada em 2012, possui exatamente 298 sócios.

Em aberto
Desde que integrantes da Cooperativa Mulheres da Lagoa entregaram a chave da Fábrica de Gelo ao Executivo, voltou a crescer a lista de dúvidas sobre o que vem pela frente. Afinal, foram elas que conseguiram reerguer a Unidade, fechada pela primeira vez em março de 2010, em meio aos problemas da Cooperativa Lagoa Viva. Em abril deste ano, quando o DP esteve na Colônia Z-3, as lideranças ainda verificavam a possibilidade de parcelar dívida de aproximadamente R$ 5 mil com a CEEE para terem a chance de reabrir a fábrica. A decisão da Mulheres da Lagoa, entretanto, foi de devolver ao município o comando sobre o local.

 

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