Problema
Igreja centenária desaba na Colônia Santa Silvana
Comunidade católica pertencia à Paróquia de Turuçu; não havia ninguém no local no momento do desmoronamento
Foto: Divulgação - Prédio tinha 117 anos e nova sede será construída pela comunidade
A Comunidade Católica Santa Silvana, localizada no sexto distrito, no interior de Pelotas, desabou na madrugada desta quarta (27). A igreja pertencia à Paróquia Nossa Senhora Medianeira, de Turuçu, e era uma das mais antigas da diocese, tendo sido fundada em 1906. No momento do desabamento, não havia ninguém no local. O templo funcionava normalmente, recebendo missas mensais e festas. A estrutura ficou fragilizada devido às últimas semanas de vento e chuvas que atingiram a região sul.
Uma parte do teto e do forro da igreja, que completou 117 anos neste ano, já havia apresentado problemas anteriormente. Segundo o padre Cláudio Alves de Deus, da Paróquia Nossa Senhora Medianeira, uma reforma já havia sido feita. “Nessa madrugada veio abaixo o templo da comunidade, que já apresentava alguns sinais de que estava bastante deteriorado e velho. Há uns três meses, a gente percebeu que o teto estava cedendo, mas a comunidade reformou rapidamente.” Ainda de acordo com o padre, as condições climáticas dos últimos dias contribuíram diretamente para o desabamento. “Eu acredito que tenha sido por tanta chuva que a gente tem enfrentado. Nesta madrugada, o vento colaborou, pois era uma igreja muito antiga, com uma torre”, relatou.
De acordo com o religioso, a população da região está bastante entristecida com o ocorrido. “Agora é motivo para nós nos reerguermos e focarmos na reconstrução da igreja. Era um templo muito antigo e fazia parte do patrimônio histórico da arquidiocese de Pelotas”, afirmou.
Próximos passos
A igreja, bastante frequentada pelos moradores da região, agora precisa da ajuda de todos para a reconstrução. A agricultora Tânia Seus, que mora perto do local, ressalta a importância da união em um momento como esse. “Tenho certeza que todos estão muito tristes, são poucos os membros da comunidade, que é pequena, mas com certeza nós vamos ajeitar tudo.”
Os danos causados ainda não foram avaliados e os materiais que ainda podem ser aproveitados, como bancos, altar e sino, estão sendo levados para o salão da comunidade, localizado na parte dos fundos da igreja.
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