Agonegócio

Integração familiar no agro do futuro é tema de palestra

Semana Arrozeira de Alegrete discutiu a presença das mulheres no universo operacional das granjas

A Integração familiar no agro do futuro foi o tema escolhido para reunir os colaboradores e suas famílias que vivem nas propriedades rurais no último dia do ciclo de palestras da 13ª Semana Arrozeira de Alegrete. Foi um momento dinâmico e acolhedor entre o casal de especialistas Aline e Inácio Juzwick que, com experiência e dinamismo, falaram sobre o autoconhecimento, comportamento humano, visão de futuro junto à família para os trabalhadores do campo.

Nesta integração, o espaço da mulher que é a esposa do colaborador norteou grande parte da palestra. “Ainda existe a crença do homem em não enxergar a possibilidade de a mulher trabalhar em atividades do campo. Sabemos que o agro anseia por mão-de-obra e a mulher por uma oportunidade”, ressalta Aline, especialista em comportamento feminino e fundadora da Escola Joias do Campo, que é uma instituição para mulheres da fazenda.

A consultoria de liderança operacional, ao cargo de Inácio, também o fez incorporar na dinâmica do trabalho desenvolvido junto às suas consultorias a importância da mão-de-obra feminina no universo operacional do agronegócio. “Este assunto ainda é algo que causa estranheza em abrir o espaço para as mulheres. Os empregadores, funcionários, precisam ainda de exemplos que os motivem aceitar”, diz o consultor empresarial, treinador de líderes do agro, especialista em desenvolvimento de equipes.

Ele apontou ainda o olhar que a família deve ter com os seus filhos e alertou sobre o que é falado dentro de casa, pode interferir na vida futura. “Não podemos subestimar a inteligência dos nossos filhos. Precisamos acompanhar melhor tudo o que estão recebendo e absorvendo. Precisamos ensinar a eles que trabalhamos no que gostamos e é de onde vem a nossa remuneração para as nossas necessidades básicas. Isso tudo evita gerar a escassez, que fica no inconsciente na vida adulta”, finaliza o consultor da AgroGente.

Na ocasião, foi convidada a subir ao palco Andressa de Oliveira Duarte, tratorista do Grupo Ceolin. A jovem de 23 anos falou sobre a sua satisfação em poder integrar a equipe operacional do grupo desde fevereiro deste ano. “Fui selecionada para esta função, no entanto também realizo outras atividades de trabalho manual e também auxilio nos outros locais, quando necessário”, conta Andressa, que é casada com Júnior, 25 anos, também trabalhador rural no mesmo local.

 Andressa disse que esta foi a melhor alternativa para poder trabalhar. Como mora na granja, ficaria longe e o custo seria maior, não compensando financeiramente. “Além das minhas coisas pessoais, da casa, nós já conseguimos trocar de carro e estamos terminando de construir nossa casa”, fala com satisfação. Quando foi perguntada dos desafios que enfrentou até o momento, ela disse: “Nós até achamos que os homens não iriam nos apoiar, eles até nos amedrontam, mas não é tudo isso”, fala sorrindo, dizendo ainda: “tenho muito a aprender e também quero incentivar mais mulheres a fazer esse trabalho ou outro mais leve, mas que é possível sim fazer tudo isso” complementa a jovem.

O Grupo Ceolin implementou o Projeto Flores do Campo que incentiva as esposas dos colaboradores a ocuparem espaços de trabalho dentro das granjas. Andressa esteve acompanhada de Kátia Bairros e Valkíria Rodrigues, da equipe de Recursos Humanos da empresa. 

 o tema escolhido para reunir os colaboradores e suas famílias que vivem nas propriedades rurais no último dia do ciclo de palestras da 13ª Semana Arrozeira de Alegrete. Foi um momento dinâmico e acolhedor entre o casal de especialistas Aline e Inácio Juzwick que, com experiência e dinamismo, falaram sobre o autoconhecimento, comportamento humano, visão de futuro junto à família para os trabalhadores do campo.Nesta integração, o espaço da mulher que é a esposa do colaborador norteou grande parte da palestra. “Ainda existe a crença do homem em não enxergar a possibilidade de a mulher trabalhar em atividades do campo. Sabemos que o agro anseia por mão-de-obra e a mulher por uma oportunidade”, ressalta Aline, especialista em comportamento feminino e fundadora da Escola Joias do Campo, que é uma instituição para mulheres da fazenda.A consultoria de liderança operacional, ao cargo de Inácio, também o fez incorporar na dinâmica do trabalho desenvolvido junto às suas consultorias a importância da mão-de-obra feminina no universo operacional do agronegócio. “Este assunto ainda é algo que causa estranheza em abrir o espaço para as mulheres. Os empregadores, funcionários, precisam ainda de exemplos que os motivem aceitar”, diz o consultor empresarial, treinador de líderes do agro, especialista em desenvolvimento de equipes.Ele apontou ainda o olhar que a família deve ter com os seus filhos e alertou sobre o que é falado dentro de casa, pode interferir na vida futura. “Não podemos subestimar a inteligência dos nossos filhos. Precisamos acompanhar melhor tudo o que estão recebendo e absorvendo. Precisamos ensinar a eles que trabalhamos no que gostamos e é de onde vem a nossa remuneração para as nossas necessidades básicas. Isso tudo evita gerar a escassez, que fica no inconsciente na vida adulta”, finaliza o consultor da AgroGente.Na ocasião, foi convidada a subir ao palco Andressa de Oliveira Duarte, tratorista do Grupo Ceolin. A jovem de 23 anos falou sobre a sua satisfação em poder integrar a equipe operacional do grupo desde fevereiro deste ano. “Fui selecionada para esta função, no entanto também realizo outras atividades de trabalho manual e também auxilio nos outros locais, quando necessário”, conta Andressa, que é casada com Júnior, 25 anos, também trabalhador rural no mesmo local. Andressa disse que esta foi a melhor alternativa para poder trabalhar. Como mora na granja, ficaria longe e o custo seria maior, não compensando financeiramente. “Além das minhas coisas pessoais, da casa, nós já conseguimos trocar de carro e estamos terminando de construir nossa casa”, fala com satisfação. Quando foi perguntada dos desafios que enfrentou até o momento, ela disse: “Nós até achamos que os homens não iriam nos apoiar, eles até nos amedrontam, mas não é tudo isso”, fala sorrindo, dizendo ainda: “tenho muito a aprender e também quero incentivar mais mulheres a fazer esse trabalho ou outro mais leve, mas que é possível sim fazer tudo isso” complementa a jovem.O Grupo Ceolin implementou o Projeto Flores do Campo que incentiva as esposas dos colaboradores a ocuparem espaços de trabalho dentro das granjas. Andressa esteve acompanhada de Kátia Bairros e Valkíria Rodrigues, da equipe de Recursos Humanos da empresa.

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