Comércio

Mercado Central está 94% ocupado

O local gerou pelo menos 240 trabalhos diretos ou indiretos até o último ano

Carlos Queiroz -

Por: Juliana Santos - Especial DP

Dos 80 espaços disponíveis no Mercado Central de Pelotas, apenas oito estão inoperantes, o que significa 94% de ocupação. Para os que ainda estão vagos, uma nova licitação deve ser divulgada na segunda quinzena de fevereiro. O certame abrirá a possibilidade de aluguel para uma banca para açougue, duas de gastronomia e cinco para o comércio em geral.

Para os comerciantes, a movimentação nos bares e lancherias do largo Edmar Fetter contribuiu para o crescimento da média de público mensal no interior do Mercado. Em sua maioria, empreendimentos familiares, onde em média duas a três pessoas trabalham em cada banca, gerando pelo menos 240 empregos.

O local histórico está desempenhando um papel significativo na geração de emprego na cidade. O Restaurante Cavalo Branco, por exemplo, há três anos contava com dois funcionários e hoje atua com oito. A demanda foi crescente também na loja especializada em produtos naturais Essência de Vida, que dobrou seu espaço físico e passou a contratar mais profissionais. A aposta de Maristela Costamilan, proprietária do empreendimento, é a criatividade. A oferta de produtos diferenciados foi a opção para cativar e ampliar a clientela.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Fernando Estima, considera a revitalização do Mercado um agente catalisador desse considerado sucesso de público. Para ele, a economia da cidade em si está sendo beneficiada, já que estabelecimentos no entorno do local estão sendo mais procurados pela população.

Entre os mais de quinze lojistas entrevistados, alguns comentam que a procura por um atendimento intimista é o que caracteriza a clientela atual. Apesar do movimento crescente nessas lojas, alguns dos espaços desocupados estão em licitação desde julho do ano passado. O secretário associa os contratos não fechados ao momento econômico do país, somado ao fato da área estar ainda se consolidando.

Não são todos que estão contentes com a movimentação do empreendimento. Algumas lojas de artesanato não conseguem faturar um valor que compense em relação ao que pagam de aluguel. Barbearias e peixarias já sentem uma queda nas vendas com a chegada da temporada de férias, mas ainda assim acreditam que passado o mês de janeiro seu público deve se manifestar novamente.

EMPURRÃO
Como incentivo à movimentação do Mercado Central a prefeitura pretende reformar um dos pátios internos para que ele sirva como uma praça de alimentação fixa. Também está sendo pensada a formação de uma associação entre os comerciantes do local para que suas demandas possam ser melhor ouvidas. O calendário cultural 2017 do espaço está sendo estudado e deve ser divulgado nos próximos dias pela Secretaria de Cultura (Secult).

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