Comunidade

O Direito mais perto da comunidade

Projeto da graduação da UCPel leva assistência judiciária gratuita para os bairros

Jô Folha -

Moradores do Areal, Vasco Pires e Dunas tiveram na manhã deste sábado (26) a oportunidade de receber atendimento jurídico e assistencial bem próximo de casa, uma iniciativa do projeto Direito na Rua - Justiça em Movimento, promovida pelo Direito da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). A atividade contou com acadêmicos dos últimos e primeiro semestre, orientados pela coordenação do Serviço de Assistência Judiciária (SAJ) do curso. 

Os atendimentos são foram feitos das 9h às 12h, gratuitamente, no Instituto de Menores Dom Antônio Zattera. No local o público recebeu esclarecimentos possíveis e em alguns casos foi encaminhado ao agendamento para que o requerente seja atendido na Universidade.

A professora e coordenadora do Serviço de Assistência Judiciária Anelize Corrêa conta que a atividade existe há cinco anos, mas foi em 2016 que os encontros com as comunidades passaram a ser mensais. Além do SAJ, integram a ação o Serviço de Assistência Social e o Programa Jovem Aprendiz da UCPel.

Temas
As demandas são variadas, mas, segundo as professoras, as dúvidas e os problemas mais recorrentes estão relacionados a Previdência, ao Direito do Trabalho ou Vara de Família e a questões de regulamentação fundiária. "Às vezes a pessoa precisa é de uma orientação relacionada a documentação que precisa ser feita", diz a professora Juliani Orben, orientadora do SAJ.

Problemas relacionados a justiça recebem prosseguimento no SAJ. O encontro no sábado se converte em uma primeira conversa, uma triagem. "Daqui a gente encaminha para a Universidade. Se realmente for o caso, a gente tem um professor e um aluno que fazem toda a movimentação. Aí eles passam a ser nossos assistidos", fala Juliani.

Até as 11h deste sábado os alunos tinham atendido um morador que queria entrar com ação de divórcio, uma questão relacionada a posse de terreno e outra a um inventário. A acadêmica do nono semestre, Camila Holz, 23, a um ano e meio da formatura, participou pela primeira vez da ação. "É uma ótima experiência. A gente tem que cuidar até na maneira de abordar as pessoas, ser acolhedora. Porque o que pode ser simples para nós pode ser o problema da vida destas pessoas."

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