Foto: Ígor Islabão

O primeiro dia de liberação dos ônibus pela rua General Osório, pós seis meses de obras do corredor, foi de passageiros desinformados e alívio para comerciantes. Desde a 6h da manhã, dois fiscais estão na rua Barão de Santa Tecla (trajeto feito até quarta-feira), para orientar os usuários de que as paradas de embarque e desembarque dos coletivo que fazem a linha Zona Norte de Pelotas, voltaram ao normal.

"A maioria veio pra cá (Santa Tecla com Voluntários da Pátria). Se não tivessem alguém aqui, acho que eles (passageiros) ficaram de 15 a 20 minutos esperando", disse o fiscal da Conquistadora, Estamer da Silva. Ele comentou ainda que muitos comemoraram o retorno para a via de costume, enquanto outros reclamaram do troca-troca. Um outro funcionário está em frente ao Pronto-Socorro de Pelotas (PSP).

Fiscal Estamer orienta passageiros; passageira Eva não sabia da mudança (Fotos: Ígor Islabão)

A aposentada Eva dos Santos, 55 anos, foi direto para a Santa Tecla esperar o ônibus que a levasse para a avenida Fernando Osório. Chegando lá ficou sabendo do que considerou novidade. "Avisaram muito pouco sobre a alteração. Eu mesmo não sabia nada", comentou. Mesmo assim foi contente para Osório seguir seu destino.

Em meio a obras
Na parada entre General Neto e Voluntários, os usuários do transporte coletivo dividiram espaço com maquinários e operários que finalizam o corredor. Na esquina, dois agentes de trânsito orientam os motoristas sobre a liberação das vias. "Por enquanto (até as 10h) está tudo tranquilo", garantiu um deles. Sobre a questão do estacionamento proibido na faixa à direita - sentido centro/bairro -, a Osório está sinalizada apenas entre Major Cícero e avenida Bento Gonçalves. Ainda conforme os agentes de trânsito, somente após a finalização das obras, o que inclui sinalização, será então fiscalizado o estacionamento.

Foguetes

Comerciante Vilsom Roque comemora (Foto: Ígor Islabão)

Quem está feliz da vida com o seu chimarrão, é o comerciante Vilsom Roque, 44 anos. Proprietário de um loja de armarinhos na esquina da Osório com Voluntários, ele disse que está disposto a soltar foguetes com o retorno da parada de ônibus em frente ao seu estabelecimento. "No período de obras, nosso movimento caiu 70%", revelou. Agora ele espera recuperar os prejuízos aos poucos.