Conscientização

Pelotas já tem 16 vítimas fatais no trânsito em 2023

Entre janeiro e junho, RS tem 726 acidentes com vítimas fatais; como meio de garantir mais segurança no trânsito, campanha foca na utilização do cinto de segurança

Foto: Carlos Queiroz - DP - Colisões são as maiores causadoras de morte no RS

Entre fevereiro e setembro, o Estado já registrou mais de 2,3 mil colisões com lesões, número 11% a mais do que no mesmo período do ano passado. Somente em Pelotas, nos seis primeiros meses do ano foram 16 vítimas fatais. E neste cenário, mesmo após 26 anos da lei que torna obrigatória a utilização do item, a adesão ao cinto de segurança ainda é um desafio, principalmente para os passageiros do banco traseiro. Por isso, o Detran RS lançou recentemente uma campanha que busca reduzir a letalidade dos acidentes.

O mecanismo simples, que tem como função impedir que o corpo se choque contra o interior do carro, reduz em até 40% o risco de morte para usuários que se envolvem em acidentes de trânsito. No entanto, conforme a professora que atua com temas de Mobilidade Segura, Sustentabilidade e Segurança Viária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Raquel Holz, são vários os fatores que fazem os passageiros negligenciar o uso do cinto. “A falta de fiscalização, de informação sobre os riscos de acidentes de trânsito e a falta de hábito de uso do cinto de segurança no banco de trás”.

A pesquisadora destaca ainda que a utilização pode evitar lesões graves, como traumatismo craniano, fraturas e lesões na coluna vertebral, entre outras. Além de auxiliar a preservar a vida dos ocupantes dos bancos dianteiros. “É fundamental que os passageiros usem o cinto de segurança em todas as viagens de automóvel, independentemente da distância percorrida. Estar sem cinto coloca em risco todos os ocupantes do veículo”.

Além disso, a especialista explica que muitas pessoas acreditam que o dispositivo não é necessário em trajetos curtos. A última pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que apenas 50% da população afirmam sempre usar o cinto quando estão no banco traseiro de carro, van ou táxi. A realidade do dado pode ser constatada pelo relato daqueles que mais lidam com o público, os motoristas de táxis e carros por aplicativos.

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