Caridade
Sempre há espaço para praticar a solidariedade
Pesquisa aponta que brasileiro continua ajudando quem precisa; em Pelotas, dois casos retratam a esperança no apoio comunitário
Uma pesquisa elaborada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis) aponta que os brasileiros continuam solidários, mesmo diante do cenário econômico do país. O levantamento identificou algum tipo de doação em 77% da população, em 2015. Solidariedade que abastece a esperança de Daniela Benites e Bryan dos Santos de um desfecho diferente do que seria esperado sem auxílio. Além de lutarem pela vida, correm contra o relógio, em Pelotas. No entanto, precisam pagar, literalmente, preços altos pela própria saúde.
Há cerca de um ano o Diário Popular acompanha a trajetória de Daniela, hoje com 31 anos. A Síndrome de Coats, que engole sua visão, cresce em seus olhos, sem que ela possa controlar. Para ela, o mundo é nublado; por vezes branco, noutras cinza. As estratégias de ataque à doença não foram bem-sucedidas. Após exames agressivos nos olhos e sete cirurgias na região, Daniela tem 5% da visão central.
A situação agravou de maneira que até mesmo o grupo de médicos que trabalha em seu caso, em Porto Alegre, jogou a toalha. “A equipe médica foi muito justa comigo e disse que agora minha única saída é uma cirurgia em Belo Horizonte, Minas Gerais, que vai custar em média R$ 75 mil”, relata. O valor não cabe nos bolsos de Daniela e sua família - que há cerca de um ano, com doações de amigos e anônimos, arrecadou e investiu mais de R$ 10 mil em procedimentos.
Todos pelo Bryan
Aos oito meses grávida de Bryan, Karen Santos, hoje de 28 anos, descobriu que o bebê possuía malformação na espinha dorsal. Porém, ainda não sabia a dimensão que o problema alcançaria. Em 2008, Bryan dos Santos nasceu com mielomeningocele tórax lombar e hidrocefalia. Com dois dias de vida, precisou ser operado. A relação com hospitais só iniciava: Bryan passou seus três meses iniciais internado. Nos primeiros anos, o problema - que atinge sua coluna - o impedia de caminhar, por algum tempo o menino apenas engatinhava. "Muitos colégios não aceitavam o Bryan, porque não entendiam a situação dele", conta o representante comercial Felipe Costa, 32, pai do menino. Agora com oito anos, o aluno do Érico Veríssimo precisa arrecadar R$ 400 mil para realizar dois procedimentos - com a progressão da escoliose, Bryan desenvolveu hidrocefalia e está com a medula colada, portanto, é necessário realizar seu descolamento para, então, corrigir a espinha dorsal.
Campanha Todos pelo Bryan
Banco Santander
Agência: 4305
Operação: 033
Conta Corrente: 600047289
Telefones para contato: (53) 8422-9501 / (53) 8118-3483 / (53) 9163-9030
Campanha: Para rever seu sorriso
Caixa Econômica Federal
Agência: 1594
Operação: 013
Conta Corrente: 00076386-7
Telefone para contato: (53) 8406-9916
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