Reunião
UFPel se reúne com Ebserh em busca de ajuda para o HE
Falta de anestesiologistas e impacto do déficit de atendimentos estão na pauta
Crédito - Michel Corvello - Secom - Desde o final de 2022, hospital vem enfrentando dificuldades no setor de anestesiologia
Representantes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) se reunirão nesta terça-feira (21) com o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro. A empresa responsável pela administração do Hospital Escola da UFPel (HE/UFPel), que vem enfrentando sérios desafios com a falta de anestesiologistas desde o ano passado. Chioro, que assumiu este mês indicado pelo governo Lula (PT), receberá em Brasília a reitora Isabela Andrade, a diretora da Faculdade de Medicina (Famed), Julieta Fripp, e a superintendente do HE, Carolina Ziebell.
A diretora da Famed diz que a pauta da reunião será a falta de anestesiologistas no hospital e o impacto desse déficit no atendimento aos pacientes e na formação de profissionais. "Muitas consequências são graves, como os fechamentos das residências de anestesia e cirurgia geral. Estamos muito preocupados que isso possa gerar consequência em nossas outras residências", explica a professora Julieta Fripp. Segundo ela, será buscado também o retorno das residências que tiveram de ser fechadas. "Vamos levar o contexto atual, o que temos e o que queremos, para garantir que o HE consiga cumprir sua missão na assistência e na formação".
Além desses tópicos, a reitora Isabela Andrade explica que também será pautada a necessidade de construção de uma sede própria para o hospital. Segundo ela, a nova administração da Ebserh mostrou abertura para o diálogo sobre os problemas enfrentados pelo HE. "A ideia é apresentarmos a situação, mais uma vez, ao presidente da Ebserh. Acredito que, juntos, conseguiremos delinear soluções para o caso", diz.
Déficit
A situação dramática do Hospital Escola começou em novembro, com o fim da residência em anestesiologia e a falta de profissionais da área. O problema segue impactando a realização de cirurgias e o trabalho de residências de outras especialidades. Desde o final do ano passado, o HE tem feito tentativas de suprir o déficit, sempre frustradas pela falta de interesse dos médicos.
A última medida anunciada para contornar a situação foi abertura de processo para contratação de anestesistas pela Prefeitura de Pelotas redirecionando recursos de emendas parlamentares do ex-deputado Fernando Marroni (PT). A expectativa é de que o valor, de R$ 500 mil, seja o suficiente para cobrir o déficit por três meses.
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