Pressão

Um grito pela legalização da maconha

Mais uma edição da Marcha que pede a descriminalização da droga foi realizada na tarde deste sábado em Pelotas

Paulo Rossi -

A chuva que começou fina, por volta das 16h30 deste sábado (20), não impediu a Marcha da Maconha, apesar de reduzir o número de participantes.

Em passo ligeiro, logo na linha de frente, uma das principais mensagens propagadas pelas ruas centrais de Pelotas: Cultivar a planta e não colher violência.

Ainda antes de dar início à caminhada, no parque Dom Antônio Zattera, os jovens defenderam a legalização e comemoraram o fato de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter publicado medida em que torna medicinal a Cannabis sativa, em casos como o controle de convulsões derivadas de epilepsia.
"Este é um movimento de resistência. Queremos dizer sim à liberdade de não sofrer repressão", enfatizou o rapper J. Will. Com cartazes ao alto e em coro os ativistas da liberação do cultivo e do uso da maconha no Brasil reforçaram o recado à sociedade.

Um debate, historicamente, cercado de preconceitos e que traz à pauta a violência alimentada pela disputa do tráfico de drogas e, não raro, a truculência nas abordagens policiais. É, por certo, um tema e uma discussão que não se esgota com a mobilização deste sábado em Pelotas.

Prevenção
O manifesto ganhou a participação da Organização Não Governamental (ONG) Vale a Vida, que levou material informativo sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e a importância do uso de preservativos. A equipe também ofereceu a testagem rápida do HIV, motivada por um alerta: "O número de jovens, entre 14 e 24 anos, com o vírus HIV voltou a crescer no país. Muitos têm chegado até nós já com a doença (aids)", preocupa-se o vice-presidente da ONG, Juliano Machado.

O uso de preservativos e o não compartilhamento de materiais utilizados para o consumo de drogas, portanto, tornam-se ainda mais imprescindíveis - ressalta.

 

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