Felipe Homem

A importância da educação para o crescimento econômico do Brasil

Felipe Homem
Diretor da Escola Profissional Fundatec
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​Quando o sistema educacional apresenta sinais de baixa qualidade, a formação das pessoas fica comprometida. Quando temos uma boa formação, o desenvolvimento dos profissionais fica mais consistente e esse capital intelectual incrementa maior qualidade e produtividade para as organizações, consequentemente melhorando os indicadores econômicos. Mas é preciso que os governos voltem a olhar para a educação como uma prioridade, desenvolvendo políticas públicas mais robustas para dar aos estudantes acesso a instituições com boa reputação acadêmica, reformulando currículos para que as formações fiquem mais aderentes às demandas do mercado de trabalho, além de aperfeiçoar docentes para que consigam lidar com métodos mais inovadores de ensino.

Entretanto, é necessário algum avanço de forma prática para que essa importância de fato se materialize e a sociedade consiga se desenvolver e mudar seus status quo. Em pesquisa, o Banco Mundial apontou que a defasagem no nível de capital humano do Brasil implica diretamente em perdas de crescimento econômico. Ainda, o estudo alertou que o PIB brasileiro poderia mais que dobrar se o País provesse educação e saúde de qualidade para toda a população. Para alcançar positivamente os índices, é necessário clareza e priorização para que os responsáveis pelo desenvolvimento de políticas públicas nessas áreas entendam que a relação é direta a fim de que a economia cresça de forma sustentável.

Neste contexto, o desenvolvimento tecnológico é um fator fundamental para a qualidade da educação, pois promove o acesso aos estudantes que possuem alguma forma de limitação de presencialidade por meio dos cursos à distância. Além do uso da tecnologia como ferramenta de ensino, ela auxilia no desenvolvimento de competências técnicas que serão necessárias no mercado de trabalho.

Um estudo recente apontou que o Brasil poderia poupar mais de R$ 130 bilhões por ano se 90% dos jovens conseguissem concluir o Ensino Médio até os 24 anos. A mesma pesquisa indicou que quem não consegue chegar ao final dessa etapa costuma ter, em média, remuneração 25% menor, além de expectativa de vida de três anos a menos. Afinal, é a educação que eleva nossa consciência enquanto cidadãos, além de promover o desenvolvimento intelectual que pode impactar no avanço da tecnologia e da inovação, tão fundamentais para o crescimento econômico sustentável.

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