Editorial

A preocupação aumenta

A dengue vem apresentando números alarmantes neste início de 2024. De acordo com boletim epidemiológico divulgado na última terça-feira pelo Ministério da Saúde, o Brasil já se aproxima de 700 mil casos prováveis da doença - um aumento de mais de 315% na comparação com o mesmo período do ano passado. Números assustadores que preocupam moradores de todas as áreas do País.

Ainda que outros Estados tenham muito mais casos, o Rio Grande do Sul também precisa ficar atento à situação. O boletim de quarta-feira apontava pouco mais de 5,6 mil casos no RS. Na Zona Sul, um dos municípios que já teve confirmação de casos foi Rio Grande. Também na quarta-feira, a Secretaria de Município da Saúde (SMS) informou que existem 47 casos suspeitos, sendo que cinco foram considerados positivos. Destes, três são importados e os outros dois são considerados autóctones (com origem dentro do Município). E ainda há 24 casos aguardando resultado de exames. Segundo o boletim em RG, a SMS identificou focos do mosquito Aedes aegypti em sete bairros do Município. Pelotas, por sua vez, já tem 96 casos suspeitos, sendo dez casos confirmados, além 73 focos do mosquito - a maioria no Fragata e nas Três Vendas.

Com essa escalada de casos, e cada vez mais perto do nosso quintal, é preciso voltar a bater na mesma tecla. A melhor forma de se manter distante da dengue é evitar o acúmulo água em pneus, baldes, vasos de plantas, calhas, etc. É importante também manter o seu pátio limpo e cuidar se os demais estão fazendo o mesmo. Mesmo assim é impossível ter controle sobre tudo e todos. Então, na dúvida, use repelente. Feche as janelas antes do anoitecer. Se possível, instale telas nas portas e janelas.

O Poder Público já está fazendo a sua parte. A Secretaria Estadual da Saúde mandou uma força-tarefa para o Noroeste do Estado para atuar contra a dengue. Em Pelotas, campanha Pelotas Contra Dengue já iniciou uma série de ações que visa brecar o avanço da doença. Mas nada disso vai ter efeito se não tiver a ajuda da população. Por isso, cabe aqui repetir um apelo feito neste mesmo espaço: faça sua parte. Se cada um fizer um porquinho, com certeza estaremos todos livres desta doença.

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