Eduardo Gil da Silva Carreira

O Rotary e a Educação

O Rotary International tem em setembro foco na Educação Básica e Alfabetização. Desde 1967 quando da celebração pela Unesco do Dia Internacional da Alfabetização, em 14 de setembro, o Rotary se dedica para diminuir o número hoje estimado de 763 milhões de adultos carentes de habilidades mínima de leitura e escrita - cerca de 17% da população do mundo, sendo mulheres mais de 500 milhões. Ainda, 122 milhões de crianças são analfabetas, com também alarmante número médio de 75 % que recebem assistência governamental tem analfabetismo funcional.

Os rotarianos, pessoas em ação, exercendo o lema rotário 2023-24, buscam criar esperança no mundo apoiando a educação. Alguns dos projetos executados para fortalecer a capacidade das comunidades em reduzir a disparidade de gêneros na área educacional e aumentar a alfabetização de adultos, são a distribuição de material escolar básico, aulas de reforço por meio do voluntariado e tutores, experiências além da sala de aula, arrecadação e doações para bibliotecas. Inclusive há escolas mantidas por Rotary Clubs, destacando os grandes projetos educacionais que são o Colégio Rio Branco e as Faculdades integradas Rio Branco, ambos criados pela Fundação de Rotarianos de São Paulo, o qual ostenta a honra de ter Ayrton Senna como ex-aluno.

Contudo, depois de décadas de investimento em projetos de alfabetização, especialistas concluíram que a presença dos alunos nas salas de aula - considerando a eliminação das barreiras para seu comparecimento e fornecimento de material escolar - não é a solução plena. Para melhores resultados a qualidade do ensino deve ser superior, pois há dificuldade de memorização e baixa participação nos ambientes escolares. O Rotary apoia projetos de grande impacto com foco no estudante, promovendo educação continuada e divertida, com conhecimento além dos livros escolares, aumentando as habilidade e confiança, estimulando o desejo de ir à escola. O incentivo ao aprendizado infantil também se dá por meio da capacitação de professores, a fim de transformar as salas de aula em ambientes dinâmicos de aprendizado, viabilizando expandir e replicar a boa educação oportunizando voz para melhor expressão dos estudantes. O Rotary, as Nações Unidas (ONU), a Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) e outras organizações estão adotando essa abordagem para ajudar os professores a prepararem aulas que garantam que os alunos aprendam de verdade. Essa iniciativa faz parte de uma meta mais ambiciosa para reduzir a pobreza extrema, já que saber ler e escrever aumenta o potencial das pessoas ganharem mais e construírem uma vida melhor. Estão em andamento também projetos para educação pra refugiados, por meio de ações emergenciais, como no Afeganistão, rotarianos abriram uma escola para meninas a fim de interromper o ciclo de pobreza e a desigualdade social.

Neste ano em que o Rotary completa cem anos no Brasil, quando em fevereiro de 1923 passou a integrar a instituição como o quarto país da América Latina, a partir do Rio de Janeiro, e se espalhou pelo País, temos que focar na melhoria da educação, a fim de incentivar o aprendizado em todos os níveis. A Fundação Rotária apoia a educação por meio de bolsas de estudo, doações e projetos em todo o mundo, pois quando você ensina uma pessoa a ler, ela carrega esse legado pela vida inteira. Como uma onda, essa habilidade vai se espalhando por toda a comunidade, criando esperança no mundo.


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