Por Rafaela Rosa​
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O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), será o novo presidente nacional da sigla a que é filiado há mais de 20 anos. Leite assumirá a nova responsabilidade nos primeiros meses de 2023. Entre os principais desafios do cargo está a tentativa de unir os partidos de centro.

Sondado por correligionários para suceder Bruno Araújo, ele diz que foi procurado pelos principais líderes do partido que pediram para que o convite de conduzir o PSDB fosse aceito. "Eu faço não na intenção de um projeto pessoal, mas porque considero que é essencial para o Brasil fortalecer o centro político", fala.

Para Leite, a principal missão do desafio que se aproxima será a unificação. "É importante a gente ajudar a fortalecer o centro que viu seu espaço ser estreitado nessa eleição e entendo que eu tenho um papel a cumprir [...] Também vai exigir um esforço de conversa com outros partidos talvez até para fazer uma federação ainda maior. Hoje temos com o Cidadania, há uma conversa com o Podemos, então pode ser que se amplie essa federação, pode ser que a gente faça dessa federação uma fusão para criar algo novo", planeja.

Em conversa com o Diário Popular, em visita a Pelotas na tarde de ontem, o tucano nega que assumir o cargo tenha relação com as pretensões políticas futuras, como ser presidente da República. "Isso não significa uma candidatura lá na frente, tanto que estarei assumindo a presidência ano que vem, distante da eleição. Se fosse meramente uma intenção eleitoral eu deixaria para ser presidente depois, mas não. Vou cumprir esse papel agora para ajudar nesse momento que é especialmente desafiador e sensível para o partido", declara, referindo-se à perda de espaço que o PSDB sofreu nas últimas eleições.​