O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foram diplomados na tarde desta segunda-feira (12) em solenidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A diplomação é o momento em que a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi legitimamente eleito e está apto a assumir o cargo. Lula e Alckmin receberam os diplomas do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

Após receber o diploma, Lula disse que o documento pertence ao povo brasileiro, que "reconquistou o direito de viver em democracia" e que fará esforços para "fazer o Brasil um país mais desenvolvido e mais justo".

No discurso, Lula também disse que a democracia esteve ameaçada, que a vontade popular foi colocada à prova e que ser adversários ameaçaram as instituições e criaram obstáculos para tentar impedir eleitores de chegarem aos locais de votação.

A cerimônia também teve discurso do presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, que afirmou que a diplomação é o "reconhecimento da lisura do pleito". Moraes também criticou a disseminação de fake news, o discurso de ódio e ataques a democracia, e disse que os responsáveis serão punidos "para que isso não retorne nas próximas eleições".

A cerimônia contou com a presença de autoridades, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente da Câmara, Arthur Lira, ministros do TSE, o procurador-geral da República Augusto Aras, além dos ex-presidentes José Sarney e Dilma Rousseff. Também estiveram presentes apoiadores de Lula, como os futuros ministros Fernando Haddad (Economia), José Múcio Monteiro (Defesa) e Rui Costa (Casa Civil), anunciados na última semana.​

A posse do presidente eleito será no dia 1º de janeiro.