Por Anete Poll
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O pai da menina de dois anos, cuja morte aconteceu em razão de traumatismo craniano com hemorragia, disse em entrevista ao DP, que não está sendo fácil superar a perda. "Tudo que eu quero agora é justiça e que minha filha descanse em paz, porque ela passou por um sofrimento muito grande e por longo tempo. Por isso quero que eles [a mãe e o companheiro] paguem caro", ressaltou o pai. Ele disse ainda que vai fazer o impossível para tirar a filha mais velha, de três anos, da casa de passagem, para onde foi levada pelo Conselho Tutelar. "Ela tem um pai de verdade e vou lutar por ela".

Repercussão

O crime de homicídio qualificado da menina de dois anos, registrado no domingo (6), em Santa Vitória, tem repercutido, além dos noticiários, em redes sociais. Nestas, muitas notícias falsas, como por exemplo, que tanto o padrasto quanto a mãe foram soltos.

Segundo o delegado Marcos Bottin, no sistema da polícia ele consta como privado de liberdade e interno na penitenciária do município. "Prendi em flagrante os dois e representei pela preventiva", completou o policial. Conforme o diretor da Penitenciária Estadual do Rio Grande (Perg), Marco Aurélio Gonçalves, a mãe continua presa. Ela foi enviada para a Perg por esta ser a única da região a ter ala feminina.

Também ontem, a polícia ouviu novas testemunhas assim como conversou com a menina mais velha, de três anos, que está hoje em um abrigo em Santa Vitória do Palmar.