Paralisação
Ônibus não circulam em Pelotas no dia de Greve Geral
Na Zona Sul há cinco pontos de bloqueios nas estradas de Rio Grande, Canguçu, Piratini
Divulgação -
Atualizada às 8h35min
A Greve Geral desta sexta-feira (30) começa sem ônibus em Pelotas. Há piquetes em frente às empresas de transporte coletivo municipal e intermunicipais, como na Planalto, onde desde às 3h30min cerca de 20 pessoas estão no portão de saída. Em um diálogo entre sindicalistas e empresa Embaixador, ficou definido a liberação de veículos que fazem entrega de cargas e encomentas.
Já o Ato Público marcado para as 17h no Mercado foi antecipado para às 15h, com concentração às 14h. Com isso, é possível que os ônibus voltem a circular a partir desde horário, uma vez que os integrantes dos piquetes farão parte da Marcha contra às "reformas" Trabalhista e Previdenciária, defendidas pelo Governo Temer. O movimento também pede a queda de Michel Temer e Diretas Já.
Estradas
Pela atualização da Ecosul Polícia Rodoviária Federal (PRF), na região há quatro pontos de bloqueio. São eles: quilômetro 90 da BR 293, em Piratini; quilômetros Um de acesso aos molhes de Rio Grande; Três, na Ponte Franceses e Nove, na entrada da barra, todos na BR 392. Em Canguçu, terminou a manifestação no Posto Caxias.
Quais instituições e serviços devem parar
- UFPel, IF-Sul e CAVG - As três instituições de ensino federal não terão aulas nesta sexta-feira.
- Redes municipal e estadual de ensino - Os estudantes da Educação Básica também ficarão sem atividades.
- Instituições da rede privada - Até o momento, apenas os docentes da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) já confirmaram paralisação - destaca o diretor da Regional do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro), Marcos Kammer. Conversa com profissionais de escolas particulares busca adesão ao movimento, mas a decisão dependerá da avaliação de cada uma das instituições.
- Municipários - Os servidores da prefeitura de Pelotas também devem se engajar aos protestos, nos três turnos. A definição foi tirada em assembleia. O Sindicato dos Municipários de Pelotas (Simp), inclusive, integra a Frente em Defesa do Serviço Público, das Conquistas Sociais e Trabalhistas.
- Bancos - Os bancários também se unem às mobilizações. A expectativa da categoria é manter agências de portas cerradas na área central e também nos bairros.
- Comércio - A cena dos últimos protestos devem se repetir amanhã, com estabelecimentos forçados a abaixar as cortinas, durante a manhã. De um lado, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Pelotas faz chamamento à Greve Geral, ciente dos limites dos trabalhadores em aderirem à manifestação em tempos de cortes de vagas e pressão da patronal: "Sabemos que é difícil, mas lembramos que se hoje está ruim, com a perda de direitos, o futuro será ainda pior", lembra o presidente do Secpel, Élvio Zanetti. De outro, o Sindicato do Comércio Varejista de Pelotas (Sindilojas) garante que o funcionamento das lojas será normal. O presidente Gilmar Bazanella chegou a sugerir que as mobilizações poderiam ocorrer em horários não produtivos, como as noites de domingo.
- Justiça - Os servidores da Justiça avaliam hoje a adesão à greve e as formas de participação ao movimento.
A programação dos atos em Pelotas
9h - Concentração no Chafariz das Três Meninas.
15h - Largo do Mercado será o ponto de encontro a ato público e marcha pelas ruas centrais.
Na região
- São Lourenço do Sul - A Frente Brasil Popular São Lourenço do Sul promoverá o ato público Nenhum Direito a Menos e Diretas Já a partir das 9h, no calçadão central da rua Alfredo Born. Além dos pronunciamentos ao microfone, haverá intervenções artísticas e distribuição de panfletos.
- Rio Grande - A direção do Hospital Doutor Miguel Riet Corrêa Júnior, da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg), se manifestou através de nota, ontem, ao solicitar colaboração dos movimentos sindicais e sociais, para garantir a chegada dos trabalhadores, com especial atenção à troca de turnos, às 7h, 13h e 18h. No documento, a direção lembra que os funcionários e os veículos estarão identificados. Ao finalizar o texto, há o apelo: Lembramos que a situação da saúde em Rio Grande é complexa, inclusive enfrentamos um quadro de lotação acima do normal, assim a falta de todo e qualquer funcionário coloca em risco o atendimento à população.
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