Raquel Lhullier
A verdadeira escuta
Avô e neto caminhando juntos. Cada um no seu ritmo. O avô com a sua bagagem de vida, experiência e muita história para contar. O neto explorador, corajoso e curioso. Ambos desejando falar e escutar. Cenas como esta me fazem refletir que nunca é tarde para aprender ou cedo para contar uma boa história. Mas para isso precisamos desacelerar e realmente escutar.
Pare agora e observe qual foi a última vez que você realmente parou e escutou alguém, sem ficar distraído com os próprios pensamentos ou desejando imediatamente emitir uma resposta? O quanto conseguimos realmente escutar alguém de uma maneira atenta sem reações ou julgamentos?
Com a nossa atenção voltada às redes sociais, a correria do dia a dia, a dificuldade em desacelerar, podemos ficar perdidos no futuro ou no passado e perder o contato com as nossas intenções e valores. Muitas vezes nos desconectamos das emoções e ficamos presos nos nossos pensamentos, distrações, julgamentos e crenças, como se corpo e mente não fossem interligados.
Que tal apenas desacelerar? Comece por escutar a si mesmo, observando as suas próprias necessidades, verificando os sinais do seu próprio corpo e as suas emoções. Conhecer mais sobre si mesmo se percebendo como um eterno aprendiz é um ponto de partida para melhor se relacionar com os outros, trocar e crescer.
Acessando a nossa própria vulnerabilidade podemos aceitar e nos conectar com as dificuldades ou limitações de quem está ao nosso lado. O mínimo de presença que estabelecemos conosco e com os outros pode ser um presente e tanto que podemos trocar no convívio social diário.
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