Editorial

Investimento olhando para o futuro

O caminho rumo ao desenvolvimento sustentável e à prosperidade passa pela inovação e tecnologia. É por conta disso que traz expectativa a notícia trazida hoje pelo DP de que os parques tecnológicos de Pelotas e Rio Grande receberão investimentos substanciais, sinalizando um compromisso renovado com o progresso impulsionado pela pesquisa, desenvolvimento e inovação.

A Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep), braço público do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), está destinando um total de R$ 25 milhões para esses polos de excelência. Essa injeção de recursos não apenas fortalece a infraestrutura tecnológica da região, mas também envia duas mensagens clara: que o Brasil deve ser um protagonista na corrida global pela inovação e que a Zona Sul está atenta a isso e disposta a encampar fortemente este movimento.

No Pelotas Parque Tecnológico, um investimento de R$ 14 milhões está destinado a erguer um prédio que abrigará projetos visionários, com startups e empresas que atuam na área de saúde e biotecnologia. A criação deste ambiente voltado ao avanço científico e tecnológico não apenas fornece uma plataforma para o surgimento de empreendimentos promissores, mas também nutre um ecossistema criativo e colaborativo.

Em Rio Grande, outros R$ 11 milhões serão direcionados ao Oceantec, parque tecnológico da Furg. Aplicação que respaldará projetos com foco na chamada economia azul, em prol do desenvolvimento econômico e sustentável, enraizado nas riquezas do ambiente marinho.

A importância desses investimentos transcende as estruturas físicas e os números. Eles sinalizam uma mudança de mentalidade, um reconhecimento de que o futuro não será moldado apenas pelas mãos daqueles que têm a visão e a coragem de desbravar os horizontes do conhecimento. A inovação é a matéria-prima da competitividade global, e a Zona Sul, com rica base de conhecimento e criatividade, pode ser protagonista nesse cenário. Com seus parques tecnológicos em plena ascensão, Pelotas e Rio Grande têm o potencial de se transformarem em centros de referência que transcendem fronteiras geográficas. Tais investimentos, portanto, precisam ser uma parte importante - como são - para que isso se concretize. Novos aportes e políticas, contínuas, consistentes e transparentes, devem vir a partir disso. A pesquisa e a inovação são trilhas para um futuro mais promissor e sustentável.

O mundo atual é moldado por ideias, pela inventividade e pela capacidade de transformar conhecimento em soluções práticas. Nesse contexto, os investimentos nos parques tecnológicos de Pelotas e Rio Grande são não meras oportunidades econômicas - o que já seria relevante. São, também, um chamado a todos os setores da sociedade para que abracem o espírito da inovação. O caminho à frente é desafiador, mas com educação, pesquisa e inovação, torna-se mais fácil de trilhar.

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